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20 mar 2009 - 23h06

Cápsula do Tempo

Ano 3000 d.C., 11:35 da manhã.

Um ônibus espacial acaba de pousar em Nova York vindo em um voo direto de Lunares I, estação espacial lunar com uma população de 3.000 habitantes, todos terráqueos.

Na cidade, a notícia da abertura de uma cápsula do tempo às 14:00 na sede do jornal The New York Times agita todos os meios de comunicação que informavam que novaiorquinos curiosos se aglomeravam na frente da sede do jornal para presenciar a abertura da cápsula.

Os itens não estavam sendo revelados ao público, então todos estavam curiosos para saber o que poderia sair daquele baú de 1 metro cúbico. Sabiam apenas que eram alguns objetos que representavam o que existiu no planeta TERRA no ano de 2000 da era cristã. Estes objetos ficaram guardados e intocados até aquela data.

Um menino, que acompanhado de seu pai, desembarcou na estação central espacial de Nova York, leu em seu computador 3D (aparelho multifuncional, obrigatório e vital a todos os seres humanos) a notícia de que uma cápsula do tempo seria aberta naquela tarde e perguntou ao pai se poderiam acompanhar a sua abertura na sede do NY Times, já que estavam curtindo os últimos dias de suas férias.

O pai do garoto, pensando na importância histórica do evento, concorda em dar uma passada. “É a historia viva meu filho!”, exclama o pai. “Após o almoço vamos dar uma passada lá com certeza!”, confirma ele.

No início da tarde, jornalistas de todo o mundo já se acotovelam no saguão principal do NY Times para ver a abertura da tão falada cápsula. O tempo parecia não passar. Após 1000 anos finalmente a cápsula seria aberta.

Exatamente às 15:00h, o mestre de cerimônia anuncia a abertura e, seguindo a programação, a cápsula é aberta pelo diretor do NY Times.

A expectativa toma conta de todos. Os objetos são retirados da cápsula um a um. O primeiro é uma garrafa de água mineral.

O menino comenta: “Olhe papai, uma garrafa de água mineral.” “Naquela época, a água começava a se transformar em um produto valioso, filho! Guerras ocorreram por causa de água. Isto ocorreu antes de começarmos com o processo de dessalinização para utilização da água dos oceanos”, responde o pai com ar de sabe tudo.

O evento prossegue e vários objetos vão saindo da cápsula, mas um em especial chama a atenção do garoto: “Papai, o que é aquilo? Uma camisa vermelha e preta?”, pergunta ele.

“Futebol, meu filho… Estão dizendo que esta camisa simboliza um dos maiores clubes do mundo no século XXI”, responde o pai.

Após o evento, pai e filho vão para casa conversando sobre tudo o que viram sair do baú e imaginando como era a vida no ano 2000.

O menino, logo que chega em casa, começa a pesquisar em seu computador 3D tudo sobre aquele clube de futebol.

“Nossa papai,” exclamou o menino, “este clube até os dias de hoje é uma super potência do futebol. Tem torcedores espalhados em todo o mundo. Até em Lunares I existe uma embaixada do Atlético.”

Continua a leitura atentando a todos os detalhes e falando o que encontra enquanto o pai descansa no sofá: “O clube teve um presidente que pensava muito a frente de seu tempo… Ele tinha idéias brilhantes… Transformou o clube que estava praticamente falido em um dos maiores clubes do mundo no século XXI”, fala o menino. Após alguns anos afastado, o presidente retomou o poder e seguiu com seu projeto futurista. Foi substituído por um outro excelente presidente, um tal Rafael Lemos que continuou com seu projeto.”

A vontade de saber mais coisas sobre aquele clube aumentava a cada nova informação que o menino encontrava. Começou ler a histórias. Ouviu o hino e os gritos da torcida e, mesmo não entendendo o idioma, ficou arrepiado. Também vibrou ao ver os gols do Atletico contra o São Caetano no primeiro dos muitos títulos nacionais que o Atletico conquistou.

Viu o filme de Tóquio sendo invadida por atleticanos fanáticos no primeiro título mundial conquistado pelo Furacão.

“Papai, atualmente este é o único clube da cidade de Curitiba. Os outros clubes que existiam se extinguiram no início do século XXI”, diz o garoto.

“O que mais você esta lendo sobre este clube, filho?”, perguntou o pai com uma curiosidade que aumentava a cada novo comentário do filho. “Aqui diz que a Fifa, que era o órgão que mandava no futebol, no século XXI teve que impor critérios para evitar que o Atletico domina-se o mundo. Poderia acontecer a mesma coisa que ocorreu com os outros clubes da cidade, e outros clubes do mundo também poderiam fechar suas portas, pois a onda vermelha e preta se espalhava rapidamente pelo planeta. O avanço rubro-negro era algo inevitável e um monopólio poderia ser muito prejudicial ao esporte”, afirma o garoto.

“Papaiiiii”, gritou o menino. “A partir de 2032 as bandeiras do Atlético foram proibidas em jogos internacionais fora do Brasil, pois, na Copa do Mundo de 2030 na Austrália, metade das camisas na abertura da Copa eram do Atlético”, complementou.

“Paiiiiiiiiiiiiiii, quero ir a Curitiba nas nossas próximas férias!!!”, exclama o menino.

“Curitiba?”, pergunta o pai.

“Sim, Curitiba… no Brasil… A cidade onde fica o Atlético. Quero ver tudo isso de perto e se possível assistir a um jogo”, o menino grita eufórico.

“Acho que esse clube ganhou mais um torcedor!”, fala o pai com um sorriso no rosto.



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