Voltando o Nei, muda o esquema tático…
Ficou mais do que evidente que essa insistência de esquema tático com 3-5-2, onde raramente se usa o 5 (já que não temos alas, temos falsos laterais um volante e outro que é meio campo) e com dois volantes está fadada ao fracasso. Sem alternativas de qualidade, com o time ficando sempre na esperança de que o time adversário erre, através dos ótimos elementos surpresas com o Chico pela esquerda e Rhodolfo pela direita, com os dois achando que são Pirlo e Lampard respectivamente, armando jogadas beirando ao ridículo e na centralização da marcação adversária no meio campo de criação (no caso Marcinho). Enquanto não vierem novas contratações (principalmente para o Brasileiro), onde vai ser imprescindível trazer um zagueiro titular, um volante (Claiton estaria ótimo), um meia e um atacante titular, era possível muito bem tentar novas formações.
Com a volta do Nei, que é lateral mesmo e não ala, por que não deixar o time no 4-4-2? Com o Galatto voltando, Nei fica na direita, faça uma disputa saudável entre A. Carlos, Rhodolfo e Rafael Santos pelas 2 vagas na zaga, e Márcio Azevedo ou Alex na esquerda. Valencia e mais um de volante, que poderá ser Renan, Zé Antônio ou Chico (em sua posição original) fazendo toda a proteção da zaga e avanços dos laterais, avançando apenas um de cada vez se necessário. Um meio campo que ataque e ajude na defesa com o Júlio dos Santos e Marcinho (acredito que só nesse esquema o Júlio pode jogar mesmo de titular absoluto) e Rafael Moura e mais um atacante, que em minha opinião seria o Wallyson.
Meu time ideal é Galatto, Nei, A. Carlos, Rafael Santos, Márcio Azevedo, Valencia, Zé Antônio, Julio dos Santos, Marcinho, Wallyson e Rafael Moura. Na suplência, Vinicius, Rhodolfo, Alex Sandro (Chico), Renan, Netinho (como meia), Lima e Julio César. Com essa escalação, fica até mais fácil fazer variações táticas, até mesmo durante a partida se for necessário voltar ao esquema com 3 zagueiros ou reforçar algum setor. É apenas minha sugestão…agora se o Geninho vai acatar, é outra história.