ABC
Escrevendo diretamente de Natal, faço as minhas análises do jogo que acompanhei ontem.
Com todo respeito a todos que imaginam que empatamos com um time fraco, o que eu vi desse time do AB, é o mesmo filme de quando estive em Maceió ano passado no jogo contra o Corinthians alagoano: um time desconhecido, porém compacto, com um esquema definido (o que não temos) e com um esquema tático muito bem treinado. Afirmo pra vocês: por incrível que pareça, esse time não é uma galinha morta. Percebam no jogo de volta o futebol do número 9 deles, chamado Gabriel – tomara que alguém tenha observado esse muleque. Liso de bola. Gustavo, Rhodolfo e Antonio Carlos não viram a cor dele. O sistema de marcação deles é perfeito e eles têm um meio campo muito habilidoso, porém, Valdir Papel não tem mais o mesmo futebol que apresentava no Sport anos atrás.
Não sou o dono da verdade, longe disso, mas prevejo dificuldades no jogo de volta. Eles estudaram muito nossas falhas (que são muitas) e, em cima disso, fizeram um bom jogo. Ao contrário do que as rádios falaram, Galatto foi o nome do jogo do lado rubro- negro, com pelo menos 3 defesas daquelas impossíveis no pior momento do jogo, que foi logo após expulsão do ‘bom jogador’, porém, inexperiente (pra não dizer ‘cabaço’) Fransérgio.
Espero que nosso Rubro-Negro tenha tirado algumas lições dessa partida e que passemos por cima deles no dia 22/04 na Baixada. Como não teve divisa de torcidas e ficamos misturados com os torcedores do ABC, vários elogios e perguntas para saber quem era o numero 11 (‘quem é esse caba da peste? Joga dimais’), referindo-se ao dedicado e mais concentrado do que antes, Julio dos Santos.