Pequenos fatos, grandes consequências
Incrível como um simples fato pode mudar a trajetória de toda uma vida. Um simples ato que, embora pareça simples, faz desencadear uma enorme avalanche de ocorrências na vida de alguém ou de um determinado segmento ou entidade.
Muitos devem estar pensando: “Aonde este cara quer chegar, do que está falando, será que é deste ou daquele cidadão? Pode ser de qualquer um, cabe na vida de qualquer um. Pode ser de um fato ou de uma estória, mas é fato…
Muitas vezes não medimos conseqüências sem ao menos nos preocupar se tais atitudes podem desencadear algo bom ou não aos nossos semelhantes. Não estou aqui para julgar ninguém por atitudes desta ou daquela natureza, só reflitam um pouco e redirecionem suas afirmativas idealizadoras para projetos mais atraentes ao convívio pessoal ou profissional. Dessa forma, vocês estarão permitindo ao mundo uma chance a mais de respirar na tentativa de sua salvação.
Um copo que não vai cair mais ao chão, um segundo a menos de trabalho a um pai de família exausto, um minuto a menos de solidão a uma criança esperançosa em rever seu pai, uma hora a mais de sono restaurando um trabalhador feliz com o assédio familiar, menos uma vida toda jogada fora pela falta de um simples toque de amor. Você pode fazer a diferença, seja mais humano, dê o que tem de melhor, não para melhorar sua vida e sim para tornar a vida do seu próximo mais agradável; dê um obrigado, um sorriso, faça a diferença…
Hoje não ia falar de futebol, mas resolvi pegar este exemplo no texto que acabei de escrever para dizer em poucas linhas, que assim como na vida, também pode acontecer no campo e que neste lugar sim ocorrem coisas deste tipo. Por exemplo, aos 19 minutos do jogo de ontem, por infelicidade total do garoto Fransérgio, o futuro do nosso Furacão foi reescrito rapidamente por um destes fatos que só ocorrem dentro das quatro mágicas linhas do campo de futebol, um detalhe que quase desencadeia mais um episódio lamentável de eliminação ao nosso amado Clube Atlético Paranaense.
Só um detalhe, só uma faísca em um campo minado, mas desta vez, não fosse a sabia voz do nosso comandante no intervalo da partida e uma dose de sorte por não ter ocorrido no segundo tempo (se assim fosse estaríamos mais desesperados e certamente levaríamos mais gols), soubemos nos segurar e, ainda melhor, quase vencemos por méritos de uma equipe que sabe honrar não só a camisa que veste, mas também, como nunca, ouvir e obedecer aos sábios ensinamentos de seu mestre.
Isso só serviu para que mais uma vez ficássemos atentos a tudo, pois para vencer não apenas temos que ser fortes, mas acima de tudo saber transformar o que parece estar contra nós em benefícios para crescermos em caráter e, principalmente, dar a nós mesmos o devido crédito de vencedores.