Quase azedou o chocolate
O domingo era de Páscoa e deixou uma importante mensagem para o time atleticano: é preciso fazer renascer o futebol da equipe rubro-negra nesta reta final de Campeonato Paranaense. Em campo, o time venceu o Nacional por 1 a 0, mas não convenceu, o que deixou desconfiada a fanática torcida atleticana.
Precisando da vitória para se manter na liderança da competição, o Atlético começou o jogo com força total. No primeiro lance da partida, após a cobrança de escanteio de Marcinho, o paraguaio Julio dos Santos, livre, na marca do pênalti, só teve o trabalho de desviar de cabeça e abrir o placar, logo aos 55 segundos de jogo.
O gol relâmpago poderia ser um prenúncio de jogo fácil para o Atlético? Não foi o que aconteceu.
Mesmo com a abertura do marcador, o Atlético seguiu pressionando nos primeiros 5 minutos de jogo e fez boas jogadas do meio para frente. A torcida rubro-negra chegou a se empolgar com a atuação do time nos primeiros minutos, porém o Nacional igualou as ações a partir dos 10 minutos do primeiro tempo e já aos 12 minutos o goleiro Galatto teve que fazer um milagre após uma cabeçada à queima roupa de Diogo, livre na pequena área.
O Nacional seguiu pressionando e aos 17 minutos voltou a assustar a torcida atleticana. Em boa cobrança de falta, Márcio acertou o pé da trave de Galatto.
A partir daí, o que se viu em campo no primeiro tempo foi um Atlético com dificuldades para se livrar da ótima marcação do Nacional. Já o time do interior continuou dando muito trabalho para a defesa do Furacão, principalmente com a habilidade do meia Márcio.
O Atlético voltou a assustar apenas no final do primeiro tempo, quando em uma bola lançada na ponta esquerda, Marcinho dominou com liberdade e chutou de esquerda por cima do gol.
Segundo tempo: pênalti perdido e muitos sustos
O segundo tempo começou com alteração no time do Atlético. Marcinho saiu com o tornozelo inchado e deu lugar a Júlio César. Logo em seu primeiro lance, Júlio partiu em velocidade pela ponta direita, carregou a bola em diagonal até a linha de fundo e cruzou rasteiro para Julio dos Santos, que perdeu gol incrível a 1 minutos e 48 segundos da etapa final.
Com boa movimentação, Júlio César voltou a aparecer na partida aos 13 minutos, quando foi derrubado na área e o árbitro da partida, Maurício Batista dos Santos, assinalou o pênalti. Rafael Moura foi para a cobrança e bateu mal, no meio do gol, facilitando a defesa do goleiro Vinícius e desperdiçando a chance de ampliar a vantagem para o Atlético.
Com dificuldades na criação de jogadas, o Atlético aceitou novamente a marcação forte do Nacional e não levou mais perigo ao gol de Vinícius.
O técnico Geninho se viu obrigado a mexer no time novamente por motivo de contusão, aos 37 minutos. Chico foi aliviar uma bola e recebeu uma solada no pé esquerdo. Rafael Santos entrou em seu lugar e o Atlético se preocupou apenas em defender e sofreu uma forte pressão do Nacional, principalmente em bola alçadas na área. Aí a estrela do goleiro Galatto, um dos destaques da partida, brilhou forte e o Furacão conseguiu a importante vitória por 1 a 0, que mantém o time na ponta da tabela nesta reta final do Campeonato Paranaense.
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