Monique Silva

Um mês depois de ter sido expulso na partida contra o Paranavaí, válida pela 14ª rodada do Campeonato Paranaense, o atacante Rafael Moura será julgado no dia 22, próxima quarta-feira, pela Segunda Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD/PR).

Aos 40 minutos do segundo tempo daquele jogo, o artilheiro do Furacão acabou sendo expulso pelo árbitro Evandro Rogério Roman após se desentender com o zagueiro João Marcelo. O jogador foi denunciado no art. 253 do CBJD, que prevê a suspensão de 120 a 540 dias por "praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra qualquer outro participante do evento desportivo" e pode ficar de fora no clássico contra o Coritiba.

Defesa

No julgamento, o atacante seá defendido pelo advogado Domingos Moro. Há uma semana atrás, o jogador foi absolvido pela expulsão no jogo contra o Iraty, válida pela 10ª rodada do Campeonato Paranaense, onde a pena prevista era de até três partidas.

Quando foi expulso na partida contra o Paranavaí, Rafael Moura se sentiu injustiçado por ter recebido o cartão vermelho. "Ele (o árbitro Evandro Rogério Roman) apita a primeira divisão nacional. Ele não pode cair no papo de um bandeirinha, que não tem o mesmo nível dele. É a segunda expulsão que não fiz nada, como da primeira vez. Me tira o foco, a seqüência, por causa de uma palhaçada. Foi jogo televisionado, todo mundo viu. O Héber e depois o Roman. Ele vai apitar mais jogos daqui para frente e não quero ficar marcado", desabafou o atacante no site oficial do Atlético naquela ocasião.