Campeões do quê?
Seremos campeões desse que é um dos mais medíocres campeonatos do Brasil? Provavelmente sim, mesmo perdendo para todos os adversários que se mostraram um pouco menos medíocres.
Ao final da rodada do próximo domingo surgirá um Geninho comentando a boa campanha na primeira fase e blá blá blá, o trabalho realizado e mais blá blá blá. A torcida comemorando, cegos de paixão, pelo quê? Que trabalho? Um time que sempre entra com dois ou três a menos, ou seja, Júlio César e Netinho e um ou outro que sempre entram sem condições. O Antonio Carlos é ruim, o Chico está péssimo, esse Jairo é muito fraco! Cadê o Renan? O Fransérgio, William, Denis, e outros? Se você tem três zagueiros, o meio precisa saber jogar, combater quando preciso e armar o jogo sempre, não dá para ser cabeça de bagre.
No clássico o Geninho teimoso e covarde deu lugar ao Geninho teimoso como sempre, escalando Netinho e Júlio César. Jamais deveria ter voltado com o Lima, queimando qualquer chance de acalmar o jogo, melhorar o toque de bola, pois sobrecarregou o meio de campo que, após o empate, já não tinha mais a mesma força.
Fomos roubados pelo bandeira? Fomos, mas e daí, o esforço desnecessário gasto para reverter o placar do primeiro tempo levou à derrota, não adiante reclamar do péssimo bandeirinha.
O que interessa é que estamos em maio e ainda não temos um time, ou melhor, temos dois, o do Geninho teimoso, aquele do primeiro tempo do clássico e de outras jornadas não menos lamentáveis, e do Geninho burro, aquele que, para consertar os próprios erros, comete outros não menos lamentáveis.
Prefiro nem falar de Copa do Brasil.