Infelizmente o Wally sentiu o jogo. Acabou perdendo os gols e também todas as bolas que caíram no pé dele. Do corinthians a gente ganhou, mas do Ronaldo não. Foi Ronaldo versus Atlético.

E sim, o juiz nos roubou descaradamente, não digo no penalti apenas, marcou tudo a favor do time queridinho da mídia. Geninho não tinha o que fazer depois do 2 a 0, simplesmente inflou o ataque mas não havia ninguém no meio pra levar a bola pra frente pelo fato de os jogadores adversários utilizarem-se da força fora da bola impunemente. Nos perdemos totalmente em campo.

O time tem força sim, faltou talvez um pouco mais de experiência para Wallyson, faltou calma ao time todo pois a quantidade de passes errados foi enorme e faltou uma marcação adiantada, creio que em se tratando de um jogador como Ronaldo não se deve deixá-lo com a posse da bola dentro da grande área, cercado que seja, pelo time todo.

Mas minha pior impressão de ontem não foi algo que vi no jogo, mas sim no programa Arena, do Sportv. Geninho foi o convidado e depois de assistí-lo dizendo que a meta para o Brasileirão desse ano é basicamente não repetir a campanha do ano passado entre outros comentários em que nosso treinador nos apequenou descaradamente, fiquei muito mais chateada do que com a derrota para o Corinthians. O que me indigna é esse pedido por grandes contratações, pois sem elas não conseguiremos nada nunca. Onde está a memória de todos? Quando foi que tivemos grandes contratações? Fomos campeões e vice do Brasileiro com times ‘caseiros’, sem grandes astros (Washington quando veio para cá era um desacreditado, mais uma aposta da diretoria) e esse mesmo Lima que é banco do Rafael Moura foi nosso atacante na campanha do vice das américas. Não é possível que se espere um Ronaldo na nossa equipe, somos um time de superação. Mas do modo que vi o próprio Geninho nos desacreditando perdi esperanças.

Nos falta o bairrismo dos gaúchos, porque fazer propaganda da marca no mundo inteiro, ter parceria com Dallas e ficar dizendo por aí que é time grande não é o bastante para superar o treinador – que a face da equipe – que se considera pequeno e sem chances.

Falta que a diretoria, o treinador, e principalmente os jogadores não se contentem com uma vaga na Sul-Americana, pois a torcida já cumpre seu papel.