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10 maio 2009 - 10h43

O Atlético aos atleticanos

O nosso presidente Marcos Malucelli realmente está devolvendo o Atlético aos atleticanos. Há apenas um erro em sua análise sobre quem seriam os atleticanos a quem ele deveria devolver o Atlético.

Na semana que passou, ele devolveu o Atlético aos atleticanos mineiros, mais especificamente ao Embaixador do Atlético Mineiro: Senhor Milton Neves. Ora, presidente, o Milton Neves representa o que há de mais podre na imprensa nacional que gosta de enxovalhar o nosso clube. Quem é amigo de Milton Neves é inimigo do Clube Atlético Paranaense.

Já não basta entregar o Atlético nas mãos do Luxemburgo, Salada & Figger, quer agora nos fazer andar de mãos dadas com Milton Neves? Poupe-nos disso, por favor.

Outra coisa a ser investigada: o Netinho é patrimônio nosso. Embora não esteja passando por um bom momento, ele é um homem de criação. Não é que o Malucelli, para negociar o Netinho, vai em busca de um jogador da Traffic? Pago 10 por 1 se adivinharem qual a posição do jogador a ser negociado pela do Netinho. Qual é a posição? Claro, trata-se de um volante. Afinal de contas, volante é a posição mais carente do nosso time. Se a Traffic tivesse um meia de criação, trocaríamos o Netinho por ele, mas como ela não tem, que venha então um volante mesmo, desde que seja da Traffic, como o Preá também o é.

Com a chegada de mais esse volante, creio que completaremos o quadro de onze volantes. Nunca se sabe quando precisaremos de mais um volante. Quanto mais volantes tivermos, melhor será. Esse é o princípio da dispensa cheia de volantes.

E por falar em volantes, essa é mais uma das chuteiras do quadro de investimentos tão amplamente divulgado? Legal! Com o Preá e o Marcinho, agora teremos o Rafael Miranda. Como diz o meu amigo Rafael Lemos: se é Rafael é bom. Isso é o que ele fala. Alguns até acreditam que isso seja verdade (risos).

A fonte me informou que o Malucelli satisfez o seu ego mais uma vez ao fomentar um diálogo com o Milton Neves, que adora falar mal do Petraglia. Milton Neves sonha ser o Petraglia, pelo menos por um dia. Engraçado, esse sonho também é compartilhado pelo nosso Presidente Malucelli. É o oprimido sonhando ser como o opressor. Odeia-o ao mesmo tempo em que nutre uma profunda admiração pelo odiado. Tão logo ele possa, ao assumir a antiga posição do odiado, comportar-se-á exatamente como ele presume que o odiado se comportaria. Essa é uma saga infindável.

Só há um pequeno pormenor em tudo isso: o Petraglia construiu um império, trouxe sua experiência para o Atlético, transformou um clube medíocre, prestes à dissolução como era o nosso, em um clube de primeira grandeza. Criou a maior estrutura com um belo estádio de futebol, um CT de primeira linha, fez tudo que seria necessário para se fazer um bom futebol, a melhor estrutura do país.

Outra coisa me chama a atenção: o dirigente Petraglia tem nome, tem passado, tem feito, tem realizações, e o Marcos Malucelli, o que tem dentro do Atlético? Pelo que sei, há muito tempo ele prestava serviços jurídicos ao Atlético e recebia R$ 10.000,00 por mês por esse serviço. Quer dizer, enquanto eu, um pobre assalariado, sou responsável por nove cadeiras da Arena, contribuindo com R$ 375,00 por mês pela minha paixão, o Malucelli ganhava R$ 10.000,00 por mês para prestar serviços jurídicos. Normal, ele recebia por seus trabalhos, mas recebia. Enquanto isso, o Milton Neves fazia o que fosse possível para tentar desmontar a nossa estrutura criada pelo Petraglia. Ele sonhava derrubar o Atlético Paranaense.

A cada dia que passa, a coisa se torna mais clara para mim. O Marcos Malucelli tentará desmontar tudo que foi feito pelo Petraglia. Como ele não pode desmontar tijolos, campos, estrutura, ele o fará aos poucos, pela subjetividade, senão vejamos:

Aliou-se aos Fanáticos, atravessou a rua como costumam dizer. Pois é, atravessou a rua para ir de encontro aos torcedores da organizada Fanáticos que insistem em ver jogos em pé na Arena. Claro, ver jogos em pé não é tão anormal assim. O anormal é ver jogos em pé em cima das cadeiras numeradas, pasmem, em pé em cima das cadeiras numeradas, material de plástico, que o clube pagou caro, fez um esforço danado pra revestir nosso estádio com aquele material lindo. Mas, quem quer cadeiras lindas em nosso estádio?

O pessoal da Fanáticos é o mesmo que invadia setores para espancar torcedores atleticanos de outros lugares. Isso tudo é normal. O pessoal da Fanáticos tem um comércio próprio de camisetas, vendem tranquilamente, obtém lucro sem nenhum problema. O pessoal da Fanáticos canta hinos maravilhosos, incentiva, mas canta também outras canções que já não cabem mais nos tempos atuais, cantos que incentivam a violência.

E quem não gostar? Hei Malu, vai tomar caju! Esse é o grande medo dos dirigentes atuais. Dizem que morrem de medo de ouvir seus nomes cantados pelas organizadas.

Outra coisa: o Malucelli foi ao campo dos coxas, estendeu as mãos aos dirigentes coxinhas. Eles devem ter morrido de tanto dar risadas, pois enquanto apertavam as mãos do Malucelli, tramavam a todo vapor uma forma de tirar a copa da Arena em 2014.

Depois foi à Rádio Transamérica, estender um tapete ao Sr. Airton Cordeiro. Aliás, esse cidadão é um protótipo piorado do Milton Neves. Tudo que foi falado do MN com relação ao Atlético, multiplique-se por dez quanto ao Sr. Airton Cordeiro. Talvez esse ódio todo venha de algum acerto político mal tratado quando da renúncia dos candidatos – ele era um deles -, em prol da candidatura do Jaime Lerner à Prefeitura de Curitiba na célebre campanha dos 12 dias. Talvez ali esteja o nascedouro de todo esse ódio.

Amigos, eu poderia falar mais sobre esse assunto, mas o texto se alongaria demasiadamente. O que eu quero registrar, se a Furacao.com permitir, é que essa desconstrução engendrada pelo Malucelli, inclusive com o Polentão com fritas do Madalosso, imitando os coxinhas, como se eles fossem os nossos adversários (risos), não está passando sem ser notada. Os verdadeiros atleticanos não são bobos como querem fazer parecer que sejam.

No tempo do Petraglia, nossos adversários a serem batidos eram o São Paulo, o Grêmio, e outros ainda maiores, inclusive um diretor do time gaúcho ficou sem dentes no Aeroporto Afonso Pena.

E agora? Voltamos a ser o “vira-latas” de antigamente? Cadê nossos sonhos de crescer 10% ao ano para termos uma receita de 100 milhões de reais por ano para fazer futebol? Será que nos contentaremos em ser matriz do Luxemburgo, Salada & Figger, Traffic com os “Preás e Rafaéis Miranda da vida”?

Por favor, senhor Marcos Malucelli: devolva o Atlético aos verdadeiros atleticanos, devolva-o àqueles que sonham ver o Atlético como a maior potência futebolística do Brasil.

Para encerrar: quanto mais essa diretoria se esforça em tentar desconstruir o Petraglia, mais forte ele fica nas mentes e nos corações daqueles atleticanos que amam o nosso clube, e três anos passam rapidamente, muito mais rápido que se possa imaginar.



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