O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
18 maio 2009 - 22h35

Muitos Rafaéis

“Um Rafael incomoda muita gente, dois Rafaéis incomodam muito mais”, musiquinha do filme ‘Ghost’, quem não lembra?

Enfim, vamos à análise que eu fiz do jogo Atlético x Vitória e Bambis x Atlético. Eu fiz a analise com um papel na mão e caneta, agora que posso ver aqueles canais com um monte de jogos.

No jogo Atlético x Vitória, eu percebi a ligação direta zaga – ataque duas vezes, não na base do chutão, mas mesmo assim monstra que o meio-campo some.

Vamos à situação:

Segundo tempo, 12 minutos – Rhodolfo conduz a bola até o meio-campo, passando por dois adversários, mas logo sua habilidade é desperdiçada, pois ele toca a bola para Rafael Moura, que está de costas, com o marcador. Atacantes, tirando o Washington e seus braços, não sabem jogar de costas.

Segundo tempo, 13 minutos – Jairo sai até o meio-campo, mas, ao tocar, erra. Normal, o zagueiro priva por não perder a bola antes do meio-campo. Conclusão: onde está o meio-campo para receber a bola dos zagueiros, que poderiam tocar a bola e ir para o ataque como homens surpresa?

Jogo contra os Bambis:

Primeiro tempo, 17 minutos – Márcio Azevedo, um batalhador, lança a bola da zaga, mas os Bambis estavam postado com a zaga recuada e o meio-campo não existia.

Primeiro tempo, 20 minutos – Rafael Santos quer jogar com estilo, como um dançarino, sendo desprezível com a bola e é cobrado pelo Márcio Azevedo. Faixa de capitão para o Márcio Azevedo.

Primeiro tempo, 36 minutos – Rhodolfo sobe, a bola é lançada nele, mas ele não alcança, ficando a bola com a zaga bambi. O Rhodolfo, usando sua habilidade e técnica de marcador, rouba a bola da zaga paulista facilmente. Isso é bom, pode ser usado mais vezes. Isto pareceria um esquema tático maluco, mas teria uma característica peculiar de marcação na saída de bola forte.

Primeiro tempo, 45 minutos – Rafael Miranda ficou com medo de pôr a cabeça em um cruzamento no qual o goleiro estava saindo. Prontamente o Márcio Azevedo, que estava próximo, fez um sinal, batendo a mão uma na outra, no sentido de ‘vai nela’. A continuação do lance originou o escanteio do qual nasceu o gol do Atlético, em uma posição tática que é “povoar a área pequena e a região próxima, a marca do pênalti nos escanteios.

Segundo tempo, 18 minutos. O Rafael Miranda não foi em uma bola, que foi tocada a menos de dois metros de seu pé, na saída daquilo que seria um ótimo contra-ataque. Conclusão que falta para ele espírito ou condição física.

No geral, evoluímos, apreendemos jogar no contra-ataque, mas dependemos muito do garoto do RN (alguém apelide ele, esse nome é muito complexo). Isto foi verificado nos 45 minutos do segundo tempo, onde tivemos um contra-ataque de 5 jogadores contra 4, e faltou a criatividade e correria, característica do garoto do RN.

E para fechar a análise dos dois jogo, nós seremos aquilo que o Clube Gralha Azul era no passado, um verdadeiro ladrão de pontos dos ricos e daremos pontos ao pobres. Ou seja, teremos apresentações excelentes contra os clubes fortes e péssimas contra os clubes fracos, e esta verdade só mudará quando tivermos centroavantes criativos, capazes de avançar para o ataque de frente, fazendo tabela com os atacantes. O Marcinho é um centroavante que avança indo para a lateral.

Conclusão 2: faixa de capitão para o Márcio Azevedo. Ele lembra muito o estilo do Roberto Carlos. Falta apenas saber cruzar, nem que para isto necessite parar a bola, dar um passo para trás e cruzar, como o Roberto Carlos fazia.

O garoto Raul fez um apresentação boa e o Geninho tem que encostar alguém pro lado do meio-campo sempre que ele sobe, para fazer 1-2, a famosa tabelinha rápida estilo futebol de salão, pois o Raul não sabe driblar no mano a mano, mas sabe cruzar muito bem.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…