Muitos Rafaéis
“Um Rafael incomoda muita gente, dois Rafaéis incomodam muito mais”, musiquinha do filme ‘Ghost’, quem não lembra?
Enfim, vamos à análise que eu fiz do jogo Atlético x Vitória e Bambis x Atlético. Eu fiz a analise com um papel na mão e caneta, agora que posso ver aqueles canais com um monte de jogos.
No jogo Atlético x Vitória, eu percebi a ligação direta zaga – ataque duas vezes, não na base do chutão, mas mesmo assim monstra que o meio-campo some.
Vamos à situação:
Segundo tempo, 12 minutos – Rhodolfo conduz a bola até o meio-campo, passando por dois adversários, mas logo sua habilidade é desperdiçada, pois ele toca a bola para Rafael Moura, que está de costas, com o marcador. Atacantes, tirando o Washington e seus braços, não sabem jogar de costas.
Segundo tempo, 13 minutos – Jairo sai até o meio-campo, mas, ao tocar, erra. Normal, o zagueiro priva por não perder a bola antes do meio-campo. Conclusão: onde está o meio-campo para receber a bola dos zagueiros, que poderiam tocar a bola e ir para o ataque como homens surpresa?
Jogo contra os Bambis:
Primeiro tempo, 17 minutos – Márcio Azevedo, um batalhador, lança a bola da zaga, mas os Bambis estavam postado com a zaga recuada e o meio-campo não existia.
Primeiro tempo, 20 minutos – Rafael Santos quer jogar com estilo, como um dançarino, sendo desprezível com a bola e é cobrado pelo Márcio Azevedo. Faixa de capitão para o Márcio Azevedo.
Primeiro tempo, 36 minutos – Rhodolfo sobe, a bola é lançada nele, mas ele não alcança, ficando a bola com a zaga bambi. O Rhodolfo, usando sua habilidade e técnica de marcador, rouba a bola da zaga paulista facilmente. Isso é bom, pode ser usado mais vezes. Isto pareceria um esquema tático maluco, mas teria uma característica peculiar de marcação na saída de bola forte.
Primeiro tempo, 45 minutos – Rafael Miranda ficou com medo de pôr a cabeça em um cruzamento no qual o goleiro estava saindo. Prontamente o Márcio Azevedo, que estava próximo, fez um sinal, batendo a mão uma na outra, no sentido de ‘vai nela’. A continuação do lance originou o escanteio do qual nasceu o gol do Atlético, em uma posição tática que é “povoar a área pequena e a região próxima, a marca do pênalti nos escanteios.
Segundo tempo, 18 minutos. O Rafael Miranda não foi em uma bola, que foi tocada a menos de dois metros de seu pé, na saída daquilo que seria um ótimo contra-ataque. Conclusão que falta para ele espírito ou condição física.
No geral, evoluímos, apreendemos jogar no contra-ataque, mas dependemos muito do garoto do RN (alguém apelide ele, esse nome é muito complexo). Isto foi verificado nos 45 minutos do segundo tempo, onde tivemos um contra-ataque de 5 jogadores contra 4, e faltou a criatividade e correria, característica do garoto do RN.
E para fechar a análise dos dois jogo, nós seremos aquilo que o Clube Gralha Azul era no passado, um verdadeiro ladrão de pontos dos ricos e daremos pontos ao pobres. Ou seja, teremos apresentações excelentes contra os clubes fortes e péssimas contra os clubes fracos, e esta verdade só mudará quando tivermos centroavantes criativos, capazes de avançar para o ataque de frente, fazendo tabela com os atacantes. O Marcinho é um centroavante que avança indo para a lateral.
Conclusão 2: faixa de capitão para o Márcio Azevedo. Ele lembra muito o estilo do Roberto Carlos. Falta apenas saber cruzar, nem que para isto necessite parar a bola, dar um passo para trás e cruzar, como o Roberto Carlos fazia.
O garoto Raul fez um apresentação boa e o Geninho tem que encostar alguém pro lado do meio-campo sempre que ele sobe, para fazer 1-2, a famosa tabelinha rápida estilo futebol de salão, pois o Raul não sabe driblar no mano a mano, mas sabe cruzar muito bem.