Diálogo imaginário entre Coroné e Capachildo
Esse é um texto de ficção, qualquer semelhança com pessoas e situações reais é mera coincidência…
Capachildo: – Chefinho, já lancei a palavra de ordem Fora, Geninho, agora milhares se mobilizarão.
Coroné: Sei não. Muitos se constrangem com seus delírios. No fundo até você, que hoje vocifera contra o que tolerava ontem.
Capachildo: Mas a hora é essa, com o time lá embaixo na tabela…
Coroné: …e desde quando eu acho isso um problema? Quantas vezes terei de repetir? Cair para a segundona é normal, não importa o desempenho no campo, o importante são os NEGÓCIO$!
Capachildo: Mas o povão tem memória curta, nem se lembra que, com o Exmo. lá, não ganhávamos mais nem o Paranaense…
Coroné: Títulos… Oh, falácia chata que me exaspera. Deveriam recordar os bons negócio$ como o que fiz com o Claiton e o Ferreira, na véspera da fase final, ano passado, custou o título e ferrou com o ano, mas e daí? Veja agora, esses traidores estão colocando os guris para jogar. Quanto desperdício, já estamos quase no meio do ano e quantas vendas foram feitas? Uma geração inteira para ser negociada e nada…
Capachildo: Magnânimo, fico imaginando nossa Arena (nome do patrocinador) concluída. A nova ala, por estar onde o nobilíssimo gostava de ficar com seu séquito, deveria lhe ser exclusiva, ladeada de genuflexórios para que todos pudéssemos lhe prestar vênias.
Coroné: Diretoria fraca, até aceita críticas. Eu já teria passado uma carraspana na torcida, proibido novamente instrumentos…
(Capachildo suspira de prazer)
Coroné: – …aumentava a mensalidade para R$ 200,00, proibia o uso de camisas do clube…
Capachildo: Quero seu Atlético de volta!
Coroné: Paranaense idiota, é K Paranaense!
(Dito isso, dá um pontapé em Capachildo que emite gritinhos de prazer e pula batendo palminhas…).