Mil horas para a revolução
Mil horas terão que passar, a partir de hoje, para ser iniciada a Revolução.
Mil horas, um dia de semana frio, às 19 horas, grande número de sócios e torcedores aparecerão na frente da Arena com um grande manifesto sendo assinado naquele momento, sem tumulto, mas com a organização que os torcedores tanto viram neste clube, darão início ao fim de seu mandato.
Bastará um líder, apenas um líder, o Líder, para ser indicado no seu lugar.
Na revolução voltará o uniforme predominante negro, voltará o espirito inovador, voltara a idéia ‘nos contra tudo e todos’ e não como hoje ‘nós contra nós mesmo’
‘Tenho um carro, roubaram duas rodas e o motor estragou, o que arrumo primeiro?’ A diretoria está pensando nisto há seis meses, mas eu vou responder: ARRUMA UMA RODA E UM MOTOR E USA O ESTEPE.
Mil horas, estão avisados, frases estão surgindo na torcida, textos como o meu estão surgindo neste legítimo espaço aberto.
Mil horas.
Sessenta mil minutos.
Três milhões e seiscentos mil segundos.
Pode colocar areia no reloginho.