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16 jul 2009 - 23h16

Vamo que vamo!

Sobre o jogo falarei mais abaixo, agora vou contar um pouco de como foi a ida até o tal Bruno José Daniel.

Muito planejamento envolvido, Google Maps, Google Earth, 3 rotas traçadas, muita expectativa, muito trânsito e enfim chegamos à simpática cidade de Santo André. Avenidas amplas e iluminadas, tudo muito bem sinalizado e enfim conseguimos chegar, aos 45 minutos do primeiro tempo. Final de primeiro tempo, apitou o juiz. Perguntei imediatamente sobre o jogo, liguei para um amigo que assistia a pelada no PraJá, e concluí: o primeiro tempo foi fraco e já era! Vamos lá, no segundo tempo tudo muda (ainda boas lembranças do último jogo contra o Internacional). A expectativa fundamentada, é claro, no vigoroso futebol apresentado perante a fanática torcida no último jogo, e todo o entusiasmo gerado por alguns acontecimentos recentes como os reforços já concretizados de Alex Mineiro e Claiton (hoje vejo que não é bem assim).

Resumo do jogo: um gol bobo, de escanteio, na pressão mais uma vez, um time apático dentro de campo e um gandula ator.

O time do Santo André não é nada melhor que o J. Malucelli, o Nacional ou o Chico Beltrão e outros mais que nos impuseram respeito nesse Paranaense.
Acredito que o caminho está certo, o time pode e deverá render mais quando receber reforços principalmente na parte defensiva, pois vejo claramente que a fragilidade que nos faz permear novamente a zona maldita está na fragilidade do nosso setor defensivo.

Alguns fatos já muito conhecidos mas que devem ser relevados:

Não temos goleiro! O nosso joga bem quando o time joga bem, quando a zaga permite dois ou três chutes de longe apenas. Sempre que sofremos pressão, sempre que o time não se encontra e depende do guapo ele falha. Entregamos alguns pontos nesse Brasileiro que mal começa pelas mãos do Vinicius. Defender chutes fáceis, qualquer goleiro o faz, mas salvar o time quando esse não se encontra (e isso irá acontecer muitas vezes) é o diferencial dos grandes goleiros.

O time depende muito da força de um ou mais atacantes que imponham medo à zaga adversária (Wallyson é plenamente capaz de exercer essa função e já mostrou isso, e com a vinda de Alex Mineiro esse quadro melhora muito). O Rafael Moura não é capaz de colaborar mais da forma como precisamos.

A zaga não é confiável! Rafael Santos é um bom zagueiro e tenho certeza de que, ao lado de outro bom zagueiro, formará a dupla de zaga que queremos. O Antonio Carlos é fraco! O Rhodolfo pode vir a um dia jogar na Seleção, mas hoje não agüenta pressão!

O time do Atlético depende infelizmente de motivações extras (mídia, $$$, clássicos) para render o que esperamos e que por inúmeras vezes achamos impossível nesse elenco, mas que já vimos acontecer por mais de uma vez. Devemos entender também que isso é uma realidade no futebol de hoje. É evidente que um joguinho como o de ontem no humilde estádio da Prefeitura de Santo André não parece nada atraente ao time.

Mas domingo tem Atletiba na Baixada e a motivação voltará, a torcida empurrará e vamos que vamos!



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