O horror do espetáculo
Não é de hoje que temos o horror à parte do espetáculo. Jogo de uma torcida só: seria a solução?
Não há como conviver com a ideia de presenciarmos cenas deprimentes como as que assistimos hoje, protagonizadas por ambas as torcidas. Onde está a segurança? Onde estava a PM quando os que se dizem torcedores trocavam bombas como se a divisa fosse a rede de vôlei.
Crianças, idosos, mulheres e homens que possuem cadeira na Madre Maria Inferior, porque escolheram aquele setor, são obrigados a conviver com arruaceiros.
E por onde entram as bombas, garrafas e outros artefatos? Se vamos sediar uma copa, temos que utilizar de todos os meios de segurança possíveis. E não vamos nos esconder, temos que reclamar. Pagamos a mensalidade de Sócio Furacão para assistir ao jogo e não um show de horror nas arquibancadas.
Tanto a torcida visitante como a torcida da casa nos deu o exemplo de falta de civilidade acima da rivalidade saudável que deveria existir.