Amor, atitude e inteligência
Sabemos que jogador profissional joga por dinheiro, mas se não tiver uma boa dose de amor à profissão que exerce não obtém sucesso; se não quer obter sucesso, vá fazer outra coisa.
No caso do nosso Atlético, está faltando amor… com amor as atitudes se modificam a vontade, o empenho pra vencer ou segurar um resultado. Para isto basta ter inteligência, fazer o básico, tem que tocar a bola mais rápido, e quem não tiver com a bola abrir espaços. O que se vê é cada um querendo fazer tudo sozinho, parece que não se conhecem direito a ponto de falar: “O número três não me passou a bola”. É isso mesmo, parece um torre de Babel ninguém se entende.
Veja o Wesley, o que se salvou contra a Avaí. Não tinha opções de passe, perdia a bola de tanto segurar, pois não tinha opções. Lembram que Jhonathan pegou a bola na lateral esquerda, foi até a direita e perdeu a bola no meio, sem opções de passe. O Alex Mineiro, fora de forma técnica, abusou de jogadas individuais, perdeu todas. A defesa é quase bizarra, quando está no sufoco não tem recurso, é chute pro mato, primeiro olha, depois despacha pra arquibancada pra ter se certeza que a bola vai pra fora; pro goleiro? Nem pensar.
Falta à diretoria ver isso e passar pro técnico; se ele não entender assim, dá um boné pra ele, avisa das últimas conquistas do rubro-negro. É que assim não merecemos ficar, somos muito maiores do que ele pensa.
Aos que não sabe o que é raça, amor à camisa e inteligência, veja o VT dos últimos minutos do empate que o Palmeiras conseguiu, graças à atitude do goleiro Marcos, que foi na área várias vezes e bateu a falta que resultou o gol de empate. Aquilo é vontade, atitude e amor à camisa que estão nos faltando.
Confio nesse elenco desde que ele mude, aprenda o amor à camisa rubro-negra, mude de atitude, corra mais pra buscar o resultado ou saiba segurar o resultado com um pouco de inteligência, fazendo um jogo mais coletivo e falando mais em campo, um corrigindo outro ou avisando, chamado jogo.