A única coisa que não me surpreende no MCP é que ele é surpreendente.

Agora nos apresenta uma Arena Atletiba e quem lê os argumentos apresentados por ele acha que ele tem razão; eu mesmo caí nessa na primeira leitura das manchetes de hoje.

Depois pensei, o MCP é um homem empresa, paixão nunca foi o negocio dele. Não acredito que ele não tenha sentimentos, mas quando os sentimentos contrapõem-se aos negócios, eles são apartados e ponto.

Lembrei que ele, em 94 ou 95, queria uma fusão do futebol curitibano e um time de camisas da cor mostarda pra que nenhum tivesse inveja do outro.

Lembrei também que ele é muito bom em negócios, mas futebol que é bom não entende ‘bolhufas’, haja vista que nos anos em que foi o mandatário supremo do Atlético o time mal conseguiu sair da zona de rebaixamento. Mas, por outro lado, foi quem mais vendeu jogadores pro exterior, basta ver quantos ex-jogadores do Atlético circulam no futebol brasileiro.

Caro MCP, o futebol de uma cidade só sobrevive se houver mais de um time popular; por exemplo, Atlético e Coritiba. Essa é uma verdade que vai sendo provada a cada dia. Se não assim fosse, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa teriam grandes times; potencial existe, mas não existe o contraditório e o time se esvazia.

Só espero que não nos surpreenda com a proposta de fusão Atletiba, quero os Coxas vivos para a nossa sobrevivência.

Menos, MCP.