Esqueceram de mim (lamentações de um sócio não-residente) II
Tenho a mesma reclamação, pois, apesar de ainda estar no Paraná, no Brasil, mas da minha janela vejo o Paraguai e, se subir no telhado, vejo a Argentina, três bandeiras do Internacional e uma churascaria do Corinthians, enfim, sou sozinho aqui na Terra das Cataratas, sou por muito ‘o atleticano’, até amigos que vieram de Londrina para cá, que me chamam de ‘Atleticano’.
Entrei no Sócio Torcedor pagando R$ 25, direto na conta.
E agora não fizeram o sistema informatizado, no qual o não-residente sempre está ‘vendendo’ a cadeira, a não ser que ele informe via sistema que não é para vender e assim ele ocupar aquele espaço dentro da Arena.
Fila de espera: entendo que todos têm o direito de ver o Atlético, mas eu também queria este direito, como no ano passado, fui em outubro, a única vez que usei o sócio.
Estou triste. Nem sei meu lugar, sei se ir no estadio, fica no segundo anel, na beira do ‘precipício’, onde pega sol nas tardes de domingo.
Um mero sistema resolvia tudo isto.