Sugestões ao Delegado
Assistindo aos dois últimos jogos do Atlético, contra Botafogo e Flamengo, que foram transmitidos pela TV aberta, pude observar o comportamento e o desempenho deste time do Delegado que, segundo muitos, ganhou muita estabilidade na defesa e vinha numa crescente no Brasileirão, após boa sequência de resultados.
Pois bem. Depois da derrota para o Náutico, do técnico Geninho, por 3 a 0, vieram os dois empates com os times cariocas em casa, ambos por 0 a 0. Estava iniciado o jejum de gols do time, que já está preocupando a maioria.
Bom, para que o time reencontre os gols e, consequentemente, as vitórias, acredito que estaria na hora de algumas mudanças nessa equipe. Eis algumas sugestões ao Delegado: no gol, entre Vinicius e Galatto, permanece Galatto, embora um jogo atue bem e no outro tome frangos, ele é o titular e não temos outro. Defesa: o polivalente Nei vem muito bem como líbero e proporciona uma segurança muito grande a reta guarda do Atlético, mas acho que está na hora de botar ele no lugar de onde veio, na lateral-direita, para que tenha mais liberdade de atacar – contra o Flamengo, na oportunidade que teve, fez boa jogada ofensiva partindo pra cima da marcação e ganhando falta – e afinal é a posição que mais conhece. Assim, para a trinca defensiva, pode ficar Rhodolfo pela direita, Manoel, o cavalo paraguaio, na sobra e Chico pela esquerda. Na esquerda, Márcio Azevedo. Não há outro. Alex Sandro? Piada! No meio, para a contenção, Valencia, o raçudo, e Rafael Miranda, que ultimamente tem subido de produção, e depois, tem também o jovem Renan Foguinho, além do Fransérgio. Para criar, o maestro Paulo Baier e Wesley, já que Nei ficaria na direita. O Wesley é bom jogador e no meio com certeza rende mais do que na direita, apesar de estar dando conta do recado no setor. Em caso de emergência, dá pra por o Wesley na direita, mas não o Raul, que é outra piada. Para uma possível vaga no meio, Gabriel Pimba, que mostrou serviço nos jogos que entrou. Marcinho? Marcinho é banco! Na frente, apesar dos apesares, ainda acredito no ídolo Alex Mineiro e no talentoso Wallyson. Em último caso, Patrick. E se a coisa ficar feia mesma, eu engrosso o coro, que já está sendo cantado por muitos por aqui: ‘Volta, Rafael Moura!’.
Mas aí já é outra história…
Galatto; Rhodolfo, Manoel e Chico; Nei, Valencia, Rafael Miranda, Wesley, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Wallyson e Alex Mineiro.