Vejo vários torcedores reclamando, esperneando, pedem a cabeça de um, pedem a cabeça de outro, pede para diretoria sair, até mesmo eu acho que esta diretoria é ruim, mas, convenhamos, foi quem se propos a tocar o nosso CAP.

Mas, façamos uma analise coerente e isenta de sentimentalismo:

1 – Como pode um time ser grande em seu estado, se a maioria dos torcedores deste estado, não torce sequer para um time de sua terra? Todos sabemos que a maior torcida de nosso estado é a do São Paulo e Corinthians. Se não valorizamos o que é nosso, como podemos ser maiores que eles? Vejam o que aconteceu com o Coxa quando foi jogar em Cascavel! Maioria absoluta torcedores do adversário. Pode um povo que não tem identidade com o time de seu estado, querer que nossos times sejam grandes?

– Vejam que aberração que é o tal do Corinthians Paranaense. Coisa de povo sem identidade com o que é seu.

2 – Nosso presidente, tentou, tentou e tentou a contração de um diretor de futebol Atleticano. Encontrou alguém? Aí a torcida reclama dele ter contratado o Bolicenho, mas, ele tinha outra opção?

3 – Reclamamos do time que temos, mas:

Como um clube sem representatividade em seu próprio estado, vide item 1 acima, pode montar um bom time?

Como um clube que está construindo um estádio e que pretende sediar um Copa do mundo, pode abandonar seus objetivos e dedicar-se somente ao time, esquecendo o patrimônio?

Como uma diretoria sem condições de buscar soluções para vendas de jogadores, e que ainda briga com aquele que poderia ser um grande aliado neste tipo de negociação (me refiro ao Sr Petraglia), pode arrumar recursos?

Como um time com uma divida cantada aos 4 quantos do mundo. Assustando possíveis jogadores que poderiam vir para o time, vou citar aqui a mais recente negativa de jogar no CAP, o Sr Ricardinho. Mas já tivemos outros que falaram não, pode crescer?

Não sou advogado do SR MM, pelo contrário, não gosto dele, eu gostaria de ter outro presidente, mais criativo, mais corajoso, que soube-se falar e calar-se na hora certa. Mas tenho que admitir que não é nada fácil ser presidente numa situação destas.