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18 set 2009 - 11h08

O rei Alex Mineiro

Quando esquecemos nosso passado, nossas conquistas e nossa história, esquecemos de nós mesmos e ajudamos a fermentar uma crise muito maior.

Alex Mineiro é rei (e ponto final).

Corrigindo um colega, ele foi único a fazer não 03, mas 04 gols em uma final de Brasileiro (e ponto final).

Nos deu o título mais importante e decidiu os últimos jogos em momentos que ninguém mais conseguiria fazer. Tenho o tape dos jogos contra Fluminense e São Caetano, ele foi fantástico (e ponto final).

Quero com isso tudo dizer que, por mais que esteja estourado, machucado, cambaleante, exausto e remendado, nossa obrigação é de recebê-lo e conduzi-lo a um encerramento de carreira de forma brilhante e inesquecível, com estádio cheio e com as lágrimas de uma lembrança que só aqueles que viveram com a alma os “dias Alex Mineiro” sabem o que significa.

Me orgulho de repartir hoje com meus filhos a presença de Alex Mineiro em campo.

E para alguns que estão escrevendo asneiras desmedidas e impensadas, o rei Alex Mineiro jogou muito melhor depois do título do que antes.

Lembro em minha memória de lances fantásticos, como um chapéu de ombro num coxa em que o árbitro (todos sabemos quem) deu toque de mão, senão, seria um gol fantástico. Quem não se lembra daqueles toques que colocaram o Grêmio na roda, culminando com um gol maravilhoso? Pois bem, o Alex estava lá e por 5 vezes tocou a bola servindo bem seus companheiros até o último chute. E os 5 x 1 sobre o grêmio em pleno olimpico com atuação magistral. São apenas alguns exemplos e poderia ficar o dia todo escrevendo sobre ele, não vejo necessidade, mas escreveria.

Ver Alex em campo é viver um pouquinho do passado glorioso que tivemos, é um alento para a alma atleticana. O homem que fez um sonho de criança tornar-se realidade. Concordo que houve mais 10 heróis, mas sem ele duvido que haveria a conquista maior.

Vamos aproveitar os últimos dias em que poderemos ver Alex com a camisa do Atlético, pois, passado isto meus amigos, os novos atleticanos só terão lembranças pelas imagens e nós ficaremos com nossas lembranças pessoais daquele que se tornou o maior em campo. Para ser maior que Alex terá que nos dar o título mundial.

Querem crucificar alguém? Marcinho é o nome dele. Entra em campo e… só. Não se doa, não corre, não tenta, não chuta, não vibra, não joga, aliás joga, mas para trás.

Querem crucificar alguém? Antonio Lopes é o nome dele. Com suas invenções aberrativas e improvisações meteóricas está nos afundando pouco a pouco. Volta, Riva.

Faço a mesma pergunta todos os dias, porque só no Atlético os treinadores inventam coisas inimagináveis a qualquer torcedor atleticano? Por quê? Coisas que nem uma criança de 10 anos faria com um time. Por quê? Responda, Malucelli.

Precisamos lavar a roupa suja de novo, pois estes dias, em entrevista, o Nei quase deixou escapar que há algo errado em relação a Marcinho, mas na hora “engasgou”.

Acorda, torcida…



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