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23 set 2009 - 7h27

O Atlético não é o Paraná Clube!

Por favor, alguém avise o nosso diretor de futebol remunerado que o Atlético não pode se especializar em ficar queimando jogador.

Esse negócio de atleta jogar duas, três partidas para depois ganhar um pé nas nádegas é coisa do Paraná Clube.

Esse negócio de ‘trocentos’ jogadores passarem pela mesma posição em um único campeonato também é coisa de lá, que foi onde nosso diretor aprendeu a trabalhar com futebol.

O Atlético não é o Paraná Clube (neste momento do texto, batam na madeira três vezes ou mais).

E nem é pelo fato de ele não torcer para o Atlético, não. Munir Kalluf, Odivonsir Frega, Antonio Clemente, esses também não torciam e fizeram bons trabalhos aqui. O futebol é um meio cada vez mais profissional.

Agora, o que não dá pra admitir é trazer a filosofia de trabalho de um clube (que está onde está e não é por acaso) para se aplicar em outro totalmente diferente, com diretrizes diferentes, tanto em estrutura quanto em futebol.

Por favor, nos últimos três, quatro anos já estava sendo assim, não aguento mais ver os Tavares da vida (alguém lembra dele?), mas como disse o colunista Rogério Andrade, a culpa não é desses caras. É de quem fica fazendo o clube de balcão para eles e acha que é assim que se monta elenco, que é assim que se faz time.

Eduardo, Zulu, quantas rodadas serão necessárias para se queimar também a brasa, digo, o Brasão (desculpem o trocadilho infame)?

Sr. Bolicenho, já conseguiu ver que o maior reforço para o ataque ainda está no clube? Ah, ele é laranja podre, os outros tem birra com ele? Faça jus não só à confiança que te depositaram, mas à sua bela remuneração e USE DE SUA AUTORIDADE, HOMEM, chamando o rebelde (que não é nenhum craque, concordo, mas fazia mais gols do que os que estão hoje) e os outros ‘estrelas’ do elenco, coloque todos na mesma sala, e tenha uma conversa estilo ‘face to face’, ‘murro na mesa’, é assim que se resolvem as coisas.

Quase todos nós que escrevemos neste site – e nem dirigentes somos – já sabemos que é assim que a coisa funciona com a boleirada.

Isso sim é atitude de dirigente, faça a linha de frente e bote a cara pra bater, ao invés de deixar sobrar para Zulu, Eduardo e cia, como forma de justificar seu ‘trabalho’.

Se não der conta do recado, sem problemas, o futebol profissional de hoje comporta entrada e saída de dirigentes também. Quem sabe lá do outro lado da Engenheiro Rebouças essa sua filosofia de trabalho venha a vingar.

É uma brasa, mora?



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