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24 set 2009 - 11h06

Do Zulu ao Brasão; do Geninho ao Lopes

Como a gente fala “está ruim, mas está bom”. É, amigo torcedor, nós viramos uma piada na internet. Quem lê os jornais sobre o Atlético acaba lendo também os comentários de torcedores de outros times sobre a nossa realidade, percebe que somos a piada do dia.

Para começar nós dispensamos o Geninho e trouxemos para o seu lugar o Lopes. Contratamos mais um técnico. O Leandro que não está apitando nada e agora, com o afastamento do Lopes pai, vamos ter que engolir o Lopes Jr.

E isso me deixa bastante preocupado. Quem está lembrado, vai concordar, que não lembra mais, vai relembrar.

Vocês estão lembrados quando os Lopes estavam no comando dos coxas e o Lopes pai pegou uns dias de gancho como está acontecendo com a gente. E quem assumiu o comando do time foi o Junior e foi aonde que eles acabaram.

Na segunda divisão. Pois está é a minha preocupação se deixarem o Lopes Junior no comando do time até a volta do pai. Vamos amargar muito no final.

E por este motivo que estou pedindo encarecidamente à nossa diretoria que deixe o Leandro assumir o time nestes trinta dias e depois veja se vale a pena ou não manter os Lopes no comando do Clube Atlético Paranaense.

Acho que Leandro e Riva iriam fazer uma dupla muito boa. Conhecem o clube e a vontade da torcida.

Outro assunto são as contratações.

Contratamos o Brasão e vendemos o Zulu. Para mim, foi seis por meia dúzia, pois eu concordo com o que Rodrigo Túlio disse em sua coluna “No certo ou no duvidoso”, nas suas comparações entre ser grande e ser pequeno.

Pois concordo com ele que somos pequenos atualmente e em um passado recente éramos candidatos a grandes, quando ganhamos um título nacional e fazíamos boas campanhas nos campeonatos nacionais.

Contratávamos jogadores como Ricardo Pinto (Fluminense), Alex Mineiro (Atlético MG), Souza (São Paulo) e alguns desconhecidos, sim, mas reservas de times como Internacional, Grêmio, Corinthians, Palmeiras, Flamengo. Hoje contratamos jogadores de Atlético-GO, jogadores que estão brigados na Europa e querem voltar para casa, jogadores que em outros clubes não renderam nada e aqui querem ganhar uma fortuna para não fazer nada.

Esta é a diferença entre o Atlético Paranaense de 1995 a 2005 e o Atlético de 2006 até a atualidade.

Já tivemos pretensão de sermos grandes, hoje somos pequenos e não iremos mudar isso enquanto a nossa diretoria for amadora e sem a mínima vontade de ser grande. E o agravante: serem medrosos, mentirosos, pois não investem em bons jogadores por temerem as dívidas. E nos enganam com mentiras como: “Vamos investir mais em chuteiras do que em tijolos este ano”. Nos fazem relembrar um momento em 1995, quando chutamos o balde e começamos a revolucionar o nosso futebol. Talvez agora seja novamente a hora de chutar o balde novamente.

Perguntem aos dirigentes de Flamengo, Fluminense, Palmeiras, Santos e outros times grandes endividados, se lá divida é motivo para não formar uma grande equipe. Muito pelo contrário. É trazendo grandes jogadores como Adriano, Fred, Vágner Love, Ronaldo e bons jogadores é que os faz grande. E não o que nós estamos fazendo.

Às vezes um pouco de loucura faz bem.

Vamos mudar isso, pois, caso contrário, eu estou temeroso pelo nosso futuro.



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