Lições de uma vitória
Muito embora tenha sugerido isso aos fãs do ‘Caneleiro de Grayskull’, acabei tendo que provar do próprio remédio e procurei ajuda psicológica.
Falei de meus sentimentos pelo Atlético e queria saber se era normal eu ficar triste com a vitória sobre Sport e Corinthians e feliz com a derrota sobre o Palmeiras. E expliquei.
Contra o Sport até que é fácil entender, jogamos um futebol medíocre e tudo que consegui sentir foi vergonha.
Contra o Palmeiras jogamos uma grande partida, contra o líder, e fomos superiores, vindo a perder simplesmente porque um jogador, Wesley, não estava em sua posição.
Já contra o Corinthians, fomos sublimes, nos impomos e pudemos assistir a um passeio de bola atleticano.
Mas desde quando poderia ser assim? E aí fiquei triste.
Fui orientado, então, a não levar tão àaassim essas coisas e que o futebol deve ser encarado apenas como hobby ou algo que o valha e jamais como um modo de vida.
Por muitas vezes já me peguei pensando nisso e refletindo com outros a respeito. Por que damos tanta importância a algo simples e banal, como foi a vitória sobre o ‘curintcha’?
E a resposta, penso, vem da sensação da realização, do êxito, contra uma série de adversidades, principalmente as internas e, quando digo internas, me refiro aos percalços que o próprio Atlético cria em seu caminho, o que já foi e é objeto de grandes teses aqui nesse espaço.
Enfim, o que esperamos é que o Atlético não nos traia mais uma vez e que possamos ver em campo sempre o melhor time.
E o resto, como de costume, deixa com a gente.