Onde está Tiuí?
Mesmo MCP e o cientista Antonio Carlos Gomes, entre outros menos cotados, tendo se afastado do comando do clube – tenho cá minhas dúvidas quanto ao primeiro – noto que no Atlético Paranaense continuam a acontecer coisas estranhas.
De repente, Welington chega de mais um empréstimo a famigerado clube das divisões inferiores do efervescente mercado da bola e já joga contra o Galo Mineiro.
Nei vira zagueiro e, enquanto o time ganhava assim, virou o ovo de Colombo. Neste instante, apesar de fora da peleja de hoje frente aos gremistas, tal nem se cogita mais.
Everton – que susto em seu currículo – dos times que jogou, rebaixamentos aconteceram. E isto não é bom. Mas a esperança é que aqui a história seja outra.
Wallyson ficou um tempão se condicionando fisicamente. Mas jogava bem no nordeste, sendo idolatrado naquelas plagas.
Netinho, em que pese arguirem necessitar de massa muscular e etecétera, e durante o tempo em que ficou afastado aparentemente continua na mesma.
E agora verifico no site que dentre os convocados, não figura o nome do Rodrigo Tiuí, nossa mais recente contratação. Me consta que estava pronto, apto para jogar, mas…
Só posso tirar uma conclusão: o conservadorismo ainda impera no futebol, valorizando-se sobremaneira o que o sujeito faz nos treinamentos.
E isto é de arrepiar, me lembra de um certo Luisinho Vieira, que arrebentava nos treinos coletivos, mas desaparecia nos jogos que valiam pontos.
Vários profissionais do mundo da bola são assim – vale como exemplo: recente Carlão e o Bruno Costa, nossos zagueiros que vieram das categorias de base e tremem quando jogam – sendo que até hoje não consigo explicação razoável para isto.
A meu ver, a circunstância do boleiro não apresentar rendimento que impressione os olhos do técnico nos preparos não significa necessariamente incapacidade para jogar, exceção feita a preparo físico deficiente, estado de recuperação médica ou empecilhos de ordem legal/contratual.
Por isso o título deste texto: onde está Tiuí?