Senhores, gostaria de compartilhar com vocês um pensamento sobre um fato que tenho observado nos últimos anos, nas rodadas finais do Brasileirão.

Trata-se do grande número de cartões amarelos distribuídos aos jogadores dos times de fora do eixo RJ-SP. Não tenho a estatística, porém o fato chama muito a atenção a ponto de relatar aos torcedores rubro-negros.

Considerando que o grande problema dos clubes é a falta de jogadores para reposição, a distribuição descontrolada e sem critérios dos cartões amarelos pode ser uma “arma silenciosa e extremamente letal” para prejudicar este ou aquele sem maiores alardes, a pedido de alguma “força superior”.

Alguém consegue mensurar a falta de um Paulo Baier em um jogo decisivo este ano? A falta de um Jádson em São Januário – 2004, ou a ausência de Óseas contra o galo em 96 por subir no alambrado? Todos estes suspensos pelo maldito 3º cartão amarelo.

É pessoal… Isso me preocupa muito. Pode ser apenas uma coincidência ou pensamento de torcedor apaixonado. Incentivo-os a prestarem um pouco mais de atenção, não só no Atlético como também nos outros clubes, vejam o que está acontecendo com Goiás e Avaí este ano.

E qual a solução?

É jogarmos o jogo com as regras do jogo. Entendermos (principalmente jogadores, comissão técnica e dirigentes) que na hora da dúvida o apito sobra ao contrário, a bandeira sobe, o lance volta, o cartão sai do bolso… Baier, Valencia, “Chicos e Rodolfos” pensem antes de reclamar, de puxar o adversário na área, de fazer aquela falta aos 47’ do 2º. Não será fácil, eles estão sedentos, loucos por uma justificativa, mínima que seja, para nos prejudicar. Atenção nas últimas rodadas!