Seguem ‘opiniões’ sobre os motivos da derrota para o Avaí. Você, atleticano, pode discordar de alguns pontos ou de todos eles, mas acho que vale a pena, pelo menos, para uma reflexão.

1) Volantes

Os dois volantes (sejam quem for) não sabem sair jogando, tocando, aumentando a posse de bola. São excelentes volantes e podem ser até os melhores do mundo na marcação, mas o ponto não é esse. Um esquema sempre será falho se pelo menos um desses dois volantes não ajudar na criação, afinal, como disse o Nei: ‘Não adianta roubar a bola e devolver no pé do adversário’.

Alguns podem dizer: ‘Volante não precisa ser meia-armador’. Mas num futebol moderno e competitivo, é obrigatório que o jogador profissional saiba pelo menos dar um passe decente. Hoje em dia não se pode ter só uma função em campo.
Não entendam mal, quero Valencia e Miranda ano que vem. Mas só um deles pode ser titular. As pessoas criticam o Alan Bahia, mas era o artilheiro do time, não tinha Paulo Baier em 2008 e até Pedro Oldoni fazia gol no time. É algo para se pensar.

2) Retranca de Antônio Lopes

O time esquece do ataque. Só se defende. Convida o adversário a atacar. Os laterais saem pouco e não ajudam a criação do time.

3) Dependência do mestre

Paulo Baier não jogou bem, cansado pelo calor de Floripa e pelo jogo de quarta-feira contra o Santos. Não se pode exigir uma regularidade perfeita dele. Ele é humano.

4) Desmotivação

Bastou ao time se livrar da zona do rebaixamento para perder a garra. A vaga na Libertadores é impossível e o time se acomodou. Parece que terá que voltar pra zona da degola para entrar em campo com mais objetivo.

5) Ataque

Realmente o ataque está mal, mas está longe de ser o câncer, o único vilão do time. Alguém parou para pensar que o ataque não faz gol porque não recebe oportunidades? Afinal, nem Rafael Moura (que nos salvou da degola ano passado), Alex (que não precisa provar nada sobre seu futebol), Patrick e Wallyson conseguiram se firmar. O ataque parou de receber jogadas para o gol e todo atacante que entrar vai ser queimado se não for entendido.