As ciganas se enganam
Escrevi aqui à véspera do aniversário – o meu – quinta feira passada uma matéria cujo título era ‘A Cigana leu o meu destino’.
Era uma dessas antevisões à feição do que normalmente denominam de inferno astral que toma conta de quem está prestes a completar idade nova.
Dizem os místicos que este fenômeno se apodera dos aniversariantes nos dias que antecedem a ‘troca de pele’ e, preparando-se para novos tempos parece que nada mais se encaixa, tudo fica ruim como uma espécie de tpm fora de lugar.
Tive neste dia um pesadelo: o árbitro meteria a mão para ajudar o Flu; os coxas entregariam o jogo pro Fogão; o Náutico aprontaria uma surpresa pro Peixe e o Timão daria um refresco pro Santo André, afinal, jogo de interesse da Federação paulista.
Para completar, algo de ruim se avizinharia na Arena, com os goianos saindo da má fase de seis resultados negativos e amealhando uma vitória sobre o nosso Furacão!
Felizmente o mau presságio tratava-se apenas de uma nuvem passageira e não se consumou, exceção feita ao tricolor carioca.
Bom sinal saber que certos presságios negativos se tratavam somente de elucubrações inconscientes que sobrecarregado cérebro do escriba projetou.
Melhor tecer considerações sobre fatos presentes. A aspiração futurista – e bem pessimista diga-se de passagem – findou.
A minha cigana errou. Ainda bem para nós rubro-negros. As projeções eram bem aterrorizantes.
Vejo que a matéria com aspiração futurista não foi publicada. E querem saber? Melhor assim.
Agora que estamos de volta ao consolo da classificação para a Copa Sul-Americana à frente dos verdes – minimamente nosso dever de honra – quero mais é pensar que concluiremos bem o ano.
Que venham os tricolores cariocas! Com Fred, Maracanã cheio, mídia toda óbvia e ululante contra nós e uma acachapante vitória em solo alheio.
Será muito gostoso quebrar o ritmo de oba-oba e empurrá-los mais um degrau rumo à segunda divisão.
Principalmente desfrutar do regozijo de mais um resultado positivo com o Atlético.
E sem ciganas desta vez.