Planejamento 2010
Mais um ano está acabando. Para mim, 90% do ano pode terminar no sábado, contra o Cruzeiro. Um vitória, um alívio e nada mais. Sem comemoração, sem alardes, sem festa. Nada mais que obrigação.
E o ano que vem? Como fica? A base (fracassada) desse ano (que era a base do ano passado) será mantida para 2010?
Não posso acreditar que passe pela cabeça do Presidente e do departamento de futebol manter este time. E mais, gostaria de saber como a nossa diretoria está tratando do caso do Danilo, que é titular absoluto no Palmeiras e já disse que estão tentando resolver com os advogados dele. Como assim advogados? Ele não tem contrato com o CAP? Até onde sei ele tem mais 1 ano de contrato e se a diretoria for firme, só aceita a venda definitiva ou então uma boa troca. Desde que não me venham com Jorges Preás da vida.
Outros pontos são os casos de Atlético-MG, Cruzeiro, Palmeiras, Grêmio, Inter. Destes clubes, apenas dois irão a Libertadores e todos tem seus elencos inchados. O Atletico pode se aproveitar e reforçar com peças importantes, mas não poderá errar nas contratações.
Como já havia comentado num texto anterior, eu não espero menos que 8 jogadores que cheguem para serem TITULARES.
E os jogadores afastados? Será que nossa diretoria não conseguiu resolver esta situação em 6 meses? Jogador tem o direito de jogar, alguns deles têm mercado. E por que não aproveitar e fazer trocas com promessas (destaques do Brasileiro) e com isso desonerar o pagamento de salários dos afastados?
Vamos aos jogadores. Alguém já procurou o empresário do Thiago Humberto, do Barueri? Pelo que sei, o cara é de Curitiba. Muito bom jogador. O companheiro dele, Val Baiano, é meio marrento, mas o importante é que faz gols. O Kleber Pereira estará livre no final do ano. E outros bons destaques este ano: Marquinhos, do Avaí, daria experiência ao nosso meio. Nunes, do Santo André, já mostrou que sabe fazer gols, tem mais 6 meses de contrato, mas o clube o liberaria se tivesse uma compensação. Leandro Domingues, do Vitória, é muito bom jogador, começou muito bem, mas sofreu junto com o time dele pela falta de elenco.
Nos mercados argentino e uruguaio certamente se acham bons jogadores.
Mas se seguirem a lógica de 2008/2009 e ‘manterem a base’, será mais ano lutando para não cair, vendo adversários dando baile em nós dentro da nossa casa, sem aspirar nada e se contentando com vitórias nos clássicos contra o Coxa ou título paranaense, que este ano um não aconteceu e outro veio pelo regulamento.