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18 dez 2009 - 20h35

Revolução

Chegou a hora de fazer revolução, mas sem violência (a Império já nos fez ver que não dá certo), só no barulho.

Já é demais para mim olhar tudo acontecendo e não fazer nada.

Começando pela entrevista do senhor MM, na qual ele demonstra que como presidente ele é um ótimo advogado. Fiquei pasmo e atônito quando ele respondeu uma pergunta de torcedores quando perguntado sobre a permanência de indivíduos fora de seus lugares, ele disse que nada poderia fazer e que era uma questão de educação…

Em outra, ele respondeu que não arcará com a vinda da Copa quando os rivais (leia-se Coxa, Paraná, Federação, etc…) estavam loucos pra ouvir isso. ‘Professô’, certas coisas não se falam, usa-se de bom senso.

E agora, enquanto vejo outros times se reforçando, nada aqui… só vejo gente saindo, e quando ouço algo sobre reforços, o que escuto parece mais a escalaçao do futebol que jogo nos sábados num campinho de terra: Xulé, Barriga, Brasão, Purguento e Zulu… (ah, depois tem a disputa para quem joga com ou sem camisa).

E… Por que entre os jogadores profissionais nota-se uma certa tendência em não vir para o Atlético? O que eles sabem e nós não?

Por falar no que eles sabem e nós não, por que não dizem os reais motivos do afastamento de alguns jogadores, tais como Rafael Moura, que apesar de eu não ser fã de carteirinha, foi execrado, esquartejado e queimado em praça pública? Pelo que sei, foi mais ou manos pelo mesmo motivo pelo qual Marcão se foi (quase ninguém sabe também), e o Alberto? Cara que conheci pessoalmente durante um curso que participei na Itália. O cara é gente fina, humilde, culto e mais do que tudo… atleticano… e depois vejo ele saindo de forma melancólica, numa pseudo-despedida depois de ser afastado.

Como diriam os espanhóis e já nos disse MCP, ‘Yo no creo en las brujas; pero que las hay, las hay’.

Outra coisa que observo é o modo como somos tratados pelo Clube. Me sinto como uma mulher de malandro… apanhando e mesmo assim amando, na esperança de que um dia irá melhorar, bem daquele modo que apanha ao ponto de sangrar e, quando a polícia chega, chora para que não o levem preso.

E parafrasendo a música, incito…

‘Quem sabe faz a hora, não espera acontecer’…



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