Sem querer colocar um cunho religioso, mas entra ano e sai ano, é a mesma ladainha.

Nossa Diretoria vem novamente a público falar que não tem dinheiro. Que temos um orçamento de 45.000.00,00 contra uma receita estimada de 24.000,000,00, considerando-se aí o dinheiro das vendas do Michel Bastos e do Cristian. Acho que essa conta não bate, que ao que me consta, pelos noticiários e palavras da própria Diretoria, recebemos anualmente 12.000,000,00 da Globo e + 12.000.000,00 dos sócios.

Assim, concluo que falta criatividade para nosso Marketing em vender nossa marca pelo preço justo. Mas qual seria o preço justo, que há 4 anos luta para não cair, não consegue contratar um tal de Elias do Atlético Goianiense, eu escrevi Goianiense, perdeu o treinador vitorioso que tinha nas categorias de base para o arquirrival, e aí foram de roldão alguns atletas que trocaram a cor da camisa. Perdeu o símbolo da raça que era o Nei, pode perder outros dos poucos destaques, perdeu também o atual treinador do juniores, que por sinal não disse a que veio, pois não ganhou nada.

Então, o que seria deste time, que mesmo em situações como as descritas acima, se não fosse essa torcida apaixonada que se associou proporcionando a entrada do valor já citado, chego a conclusão que estaríamos quebrados, ou na segundona ou terceira.
No tempo do Jofre, o Atletico estava morto, só faltava enterrar, e ele trouxe jogadores veteranos, mas ainda com muita bala na agulha e revolucionou o futebol paranaense e Brasileiro. Poucos ganharam da gente no Durival de Brito no Robertão daquele ano. E ele dizia, contrato que a torcida vai a campo e garante o investimento.

Presidente, para de chorar, acho sua administração boa, mas e a promessa de investir em chuteiras ao invés de tijolos? Esqueceu.

A torcida quer time, parece que estamos na Primeira querendo montar e pagar um time de Segunda. Vamos cobrar e abrir os olhos, pois se cair é difícil voltar.