Minha maleta
Minha maleta tem uma ampulheta, uma bússola do modelo dos Piratas do Caribe, um GPS sem pilha e uma dúzia de limões.
O Atlético parece ter a mesma coisa, mas terá que se virar para achar a sua direção.
Eu desmontaria a ampulheta, misturaria a sua areia com o limão, usaria as agulha da bússola quebrada para fazer um polo positivio e negativo no limão, e assim, poder alimentar o GPS. Saberia o verdadeiro norte e cada mês faria esta ‘gambiarra’ para descobrir o novo norte.
Nosso GPS é nosso estédio que há muito não bomba, porque não tem pilha (time), mas tem a fonte da energia, a torcida, o limão da historia. Todo limão é azedo, nós torcedores somos chatos pra caramba, mas se souberem usar os limões, eles serveriam para alguma coisa. A areia da história é nossa esperança, nossa esperança frequente que daqui a 300 dias sejamos noticia, sejamos o fato do assunto do ponto de ônibus na segunda, terça, quarta, quinta e sexta.
Se não saber usar a MALETA, pode virar um desastre.
Nossa direção que durou até 2004 se perdeu, e desde então a direção não soube usar a maleta ou conseguiu unir certo seu conteudo ou unir tarde de mais, como em outubro e novembro de 2006, quando o time estava jogando muito bem, vide 4 a 0 no time que estava indo para LIBERTADORES, mas era tarde para pretenções maiores.
Vamos abrir o laboratório no Campeonato Paranaense, e sem colocar time misto, porque misto não tem todos ingredientes.
E sem experiência malucas nem contexto científico, mas sim a tática, faltas ensaiadas, cobranças de pênalti, aprender a enrolar quando estivermos com o resultado, saber a encaixar contra-ataque.
Tantas vezes eu ja escrevi isto. CONTRA-ATAQUE pode ser usado, passamos a ser mais um time a ser atacado, ninguém mais teme o nosso vento.
Boa montagem, Atlético.