Categorias de base II
Geralmente acompanho os textos postados neste fórum, são muito poucos os textos que se preocupam com esses meninos.
Em um desses poucos textos, um torcedor teceu críticas aos comentários feitos às categorias de base.
Comentando que na Copa São Paulo o Grêmio, o Galo e o Inter também não passaram para a fase seguinte, e que o nosso Rubro-Negro fez mais pontos que eles e foi eliminado, mesmo ficando em segundo lugar, com o mesmo número de pontos do Remo.
Não sei se esse colega assistiu o Campeonato Brasileiro Sub-20, que foi disputado no RS no começo de janeiro, e onde o Atlético também foi eliminado.
Tirando a goleada sobre o Grêmio (cito aqui que foi uma casualidade), apanhou do Santos e levou um vareio de bola do Avaí.
E na copinha não foi diferente, ganharam com as calças na mão dos árabes, 1×0 de pênalti, nos acréscimos, perderam para o Remo, 2×1, com uma atuação abaixo da crítica, e uma vitória magra sobre o Paulínia, os donos da casa, por 1×0. Aí fica difícil, pois são equipes de pouca ou quase nenhuma expressão no cenário nacional ou mundial.
O que deu para se observar nos jogos que assisti do Brasileiro sub-20, pois da copinha não houve transmissão, foi uma verdadeira falta de vontade dessa molecada. Faço uma outra observação em cima disso, essas apresentações lembraram muito o time titular no começo da temporada de 2009, modorrento e sem vontade.
Note bem, colega, as críticas não são feitas ao elenco, mas sim à direção de futebol que contrata, que treina e dá orientação a essa rapaziada.
Veja, colega torcedor, assistiu ontem à noite CFZ de Brasília e Flamengo?
Um belo jogo de futebol que acabou sendo decidido nos pênaltis em favor dos meninos do Distrito federal.
E aí vai outra pergunta, o CFZ (Brasília) tem um CT pelo menos parecido com o do Caju?
Uma curiosidade, essa equipe existe desde 1999.
Outro detalhe, por que que o técnico do sub-20 até o final do ano (Marquinhos senão estou enganado), saiu do Atlético e foi trabalhar no time dos coxas, e ainda se sagrou campeão em cima do nosso rubro-negro?
Então, colega, as críticas não são para os garotos, mas sim para quem os dirige.
Como eu já havia comentado é muito dinheiro investido para poucas revelações, não precisamos de ‘craques’, precisamos de jogadores que tenham qualidade, que dominem os fundamentos básicos do futebol, tais como passes, dribles lançamentos, arremates a gol etc.
Para que quando subam para o profissional, não tenham atuações horrendas, como as que vimos principalmente no começo do Brasileiro de 2009, quando adversários menos qualificados fizeram o nosso querido Rubro-Negro de gato e sapato.
E aí, diretoria? A palavra é sua?