O que acontece com a nossa torcida é o fato de que estamos sofrendo há muito tempo. Não conseguimos emplacar um bom campeonato nacional desde 2004.

É por causa disso que estamos reclamando muito neste espaço (aliás, um dos únicos) que temos para expressar a nossa opinião.

O grande problema é que de diretoria em diretoria (tanto petraglistas quanto malucelistas e tantos outros) não conseguimos mais revelar grandes jogadores.

Temos sim, na minha opinião, bons jogadores de base, porém eles estão sendo levados para o time profissional numa época de crise no nosso time, chamado de profissional. A busca da base se deve ao fato de que as diretorias não tiveram competência suficiente na hora de realizar as contratações (as vezes contratando jogadores aos montes e sem qualidade nenhuma ou as vezes contratando quase nenhum jogador) e acabam chamando a piazada da base.

Se o time profissional tivesse bons jogadores e a gurizada fosse sendo lançada aos poucos, eles iriam se destacar, pois o time profissional estaria recheado de bons jogadores.

Mas não é isso que está acontecendo, infelizmente. O que vemos é a atual diretoria e a antiga diretoria recorrendo à base, achando que eles serão a salvação de um time desfigurado, sem esquema tático, capenga em campo e sem poder ofensivo.

E isso resultou em campeonatos brasileiros ridículos, sendo que ano após ano, continuamos a namorar a segunda divisão, e que se a diretoria não contratar jogadores para repor a saída de Marcinho, Nei e a contusão do Paulo Baier, a coisa pode ficar feia pra gente esse ano.

Precisamos reforçar um pouco mais o elenco, pois os nossos suplentes são muito novos.

Hoje eu li que o Ilan rescindiu o contrato com o time francês. Por que a diretoria não tenta contratá-lo? Seria uma excelente opção para o nosso ineficiente ataque. Basta só um pouco de coragem por parte da diretoria para trazê-lo.

Vamos lá diretoria, abra o olho e, pelo amor de deus, perceba que o elenco é muito fraco, pois tivemos a saída de jogadores titulares do elenco passado (Nei, Wesley, Marcinho) e as peças de reposição são piores que os antigos titulares.

Antes tarde, do que nunca.