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19 jan 2010 - 14h59

Impressões

No domingo último, dia 17.01.10, tive a oportunidade de assistir, ao vivo, a estréia do CAP no Paranaense/2010.

A atuação do CAP deixou algumas impressões que, espero, se mostrem equivocadas ao longo do campeonato.

O preparo físico da equipe, de modo geral, está bastante deficiente. Daí não ser possível compreender a escalação de Paulo Baier. Lopes havia anunciado que escalaria os jogadores com melhor preparo. Paulo Baier, com idade avançada, está nitidamente acima do peso. Resultado: contusão.

A defesa, de modo geral foi bem, apesar dos passes errados e da dificuldade de sair jogando. Entretanto, entende-se a dificuldade, na medida em que não havia qualidade no meio-campo. Paulo Baier jogou sozinho, ao lado de três volantes que em nada ajudavam.

Aliás, além dos volantes não ajudarem a armar as jogadas, também marcaram mal. Os zagueiros tinham que sair para cobrir a meia todo momento. Ressalva para Chico, que nitidamente não se adaptou à posição. Prefiro vê-lo jogando na zaga. De preferência no lugar de Bruno Costa.

A meia sobrou para Paulo Baier, que dispensa comentários. Jogou sozinho por ali. Com a contusão, Netinho provavelmente terá oportunidade de jogar. Ele não joga sozinho, como Paulo Baier. Se tiver outro meia para o auxiliar na armação, creio que poderá ir bem.

Os dois laterais foram bem, em termos ofensivos. Tanto Raul quanto Márcio Azevedo auxiliaram o ataque. Pecaram muito na marcação, sobrecarregando os zagueiros. É preciso, no mínimo, que ajudem a marcar no meio-campo. Assim sobra um volante para acompanhar o meia adversário. No segundo tempo do jogo de domingo, os dois meias do Toledo jogaram livres.

O ataque, por fim, foi bizonho. Não sei se a televisão mostrou, mas Wallyson só reclama. A cada passe errado dos companheiros, está lá o jogador a bater boca. Se jogasse metade do que fala, estaria na Europa. Dentre todos os que estiveram em campo, o mais preguiçoso e presunçoso. Patrick (que não sei quantos anos tem), foi vítima fácil dos zagueiros do Toledo. Lento. Não se desloca, não dribla, não é opção de jogada aérea. Muito ‘juvenil’ como dizem os boleiros.

É preciso, urgentemente, arrumar a zaga, colocando alguém mais seguro no lugar de Bruno Costa. Chico talvez seja uma boa opção.

Precisa-se, também, de um lateral direito que marque mais que Raul, ainda deficiente no fundamento. O menino, entretanto, tem muito potencial e certamente vai melhorar.

Os volantes e a meia tem que ser reformulados urgentemente. Salva-se apenas Paulo Baier, agora contundido.

O ataque, idem.

A dúvida que fica é: onde vão jogar Valência, Alan Bahia e Claiton? Teremos um time com dois zagueiros e três volantes?

A impressão que o time deixou, nesse jogo de domingo, foi a de que existe muito por fazer. Ainda bem que, aparentemente, existem jogadores titulares para as posições onde as deficiências apareceram.

Como é início de preparação, o melhor é aguardar. Mas não se pode pensar em terminar a preparação no segundo semestre, como ocorreu em 2008 e 2009. Pelo que o time mostrou, poderá ser tarde.



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