Meu Deus, o que foi aquilo?
Resolvi não usar mais esse espaço para criticas, queria ficar um tempo somente observando, mas não dá, impossivel.
Ao final do jogo, minha mãe, uma senhora de 54 anos, disse apenas três palavras: ‘Timinho, timinho, timinho’.
Esse é o sentimento do mais velho ao mais jovem.
Hoje perdemos para nós mesmos, não tirando o merito do adversário.
Perdemos para nossas limitações, temos sim, com o perdão da grosseria, um time medíocre.
Vamos aos fatos:
Depois da saída do Netinho, perdemos o jogador que tinha o melhor toque de bola em campo, isso que ele não é um craque.
Rhodolfo com a bola nos pés é um grosso, teve a chance do empate e não aproveitou, como não aproveita nenhuma bola.
Chico é iludido, alguém disse que ele que ele sabia jogar futebol e ele acreditou, pior, o Atlético acreditou.
Kaio, pra mim, não é mais dúvida, e sim certeza do buraco.
Marcelo (acho que é esse o nome) conseguiu errar um lateral deprimente.
Depois do jogo, o blá blá blá de sempre, aquele discuso: ‘Que hoje o time não jogou bem…’
Acontece que esse ‘hoje’, no Atlético, já dura uns 5 ou 6 anos.
Algo tem que ser feito, muito tem que ser mudado, esse time é lastimavel, uma vergonha.
Nós socios merecemos respeito, pagamos em dia, pois caso contrário somos barrados na portaria. Eu acho que ser barrado pra ver um time desse é um favor.
Algo tem que ser feito a curtíssimo prazo, não existe time, não há elenco, precisamos de mudanças grandes, pessoas com coragem de mudar, e não pessoas que se escondem atrás de seus medos.
Eu acreditava que não tínhamos time para disputar o Brasileirão, mas passei a acreditar que nem para o Paranaense temos.
Espero estar errada e venho aqui me retratar, mas com esse time, talvez conseguiremos a quinta ou a sexta colocação.