47 anos de atleticanismo
Eu sempre brinco que sou atleticano desde que estava no ventre de minha mãe.
Deve ser porque lá dentro eu escutava os gritos de meu pai vibrando com o Furacão. Este foi o melhor ensinamento que meu Pai me deu, ser atleticano.
Pois bem, sou atleticano desde que nasci, mas isto não faz de mim um ser alienado, fanático, cego.
Não é porque sou atleticano que qualquer jogador que venha a jogar no CAP se torne um super craque. Somente pessoas fanáticas e sem visão pensam assim.
Tenho minhas opiniões e a exponho, sem medo de fazê-lo. Não vou tapar o sol com peneira.
E peço aos amigos atleticanos, principalmente os citados como velhos gagás e bêbados, que continuem a escrever, pois graças a estes críticos é que o CAP hoje continua na primeira divisão do Brasileiro. Graças a estes críticos que ano passado a diretoria acordou, contratou e reforçou o time com Paulo Baier e promoveu a ascensão do time profissional de Manoel, Alex Sandro e outros.
Não fosse vocês, críticos, conscientes, experientes, inteligentes, a diretoria teria pensado que tudo estava bem e hoje estaríamos amargando a segundona.
A vocês, amigos atleticanos, muito obrigado e continuem a escrever, elogiar no momento certo e criticar no momento certo.
E ao crítico infeliz fica a lição de um velho dito popular. Boca fechada, não entra mosca.
A propósito, para não perder o costume, este time pode ganhar o Estadual, mas para o Brasileiro é disputar para não cair.