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4 fev 2010 - 14h18

Neto, você é o cara!

Já joguei no juvenil do Atlético em 1978 e 1979 como goleiro. Fui titular absoluto nas duas temporadas, joguei junto com o pai do Evandro, que hoje está no xará mineiro, chamava-se Osmair, ele saiu daqui foi para o Matsubara e chegou no Palmeiras, depois perdi contato. Também vi o Roberto Costa começar sua carreira no Furacão, e quando ele chegou chamava-se Cabral. Mas houve um centro-avante também Cabral que marcou um golaço num Atlétiba e ele passou a ser o Cabral.

Era a época em que Hélio Alves dava as cartas no departamento de futebol. Sicupira era o técnico dos profissionais e Dionísio (Djonga) recém chegara para jogar na nossa lateral. Fiz a preliminar do 4 a 4 com o Colorado, onde o Ziquita fez história. Aprendi muito com Roberto Costa (aliás era só Roberto, mas depois que foi para o Vasco é que foi chamado de Roberto Costa, por causa do Roberto Dinamite). Era um grande goleiro, me ensinou muitos macetes, principalmente sobre sair do gol, se colocar bem, pegar pênaltis mal batidos (esperar), e nunca, nunca perder a bola de vista, pois ganhamos segundos preciosos no reflexo. Foi assim que ele ganhou a bola de prata e de ouro pelo CAP em 1983 e pelo Vasco em 1984.

Foi por detalhes muito estranhos que não fomos campeões brasileiros em 1983, pois precisávamos somente de 1 gol depois de fazer 2 a 0, mas o time puxou o freio de mão, foi estranho. Pois bem, por que essa retrospectiva? Para dizer que nosso goleiro é um dos melhores que já vi jogar aqui, desde Altevir, Roberto, Rafael Camarota, Ricardo Pinto, nosso último bom goleiro.

De lá para cá sofremos com alguns e perdemos o bi nacional em 2004, por não termos um grande goleiro. E daí que o Neto é um menino? Falta experiência? Então o deixem jogar. O básico ele sabe e só vai aprender mais jogando. Desde que ele entrou na nossa meta, acabaram-se os sustos com as bolas cruzadas, ele sai bem e com força, soca a bola para longe, orienta a defesa e é frio, tranquilo. Parem de temer e olhem ele jogar. Chega de frangos do Diego, do Flávio, do Galatto e outros que até já esqueci o nome. Na meta estamos bem servidos, nosso problema é na armação, é ali que devemos concentrar nossas críticas, até que venha alguém do mesmo nível do Baier. Neto, parabéns, mantenha sua humildade, trabalhe firme, fique ligado no jogo e logo você estará na Seleção.



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