7 fev 2010 - 18h52

No primeiro clássico de 2010, Furacão bate o Paraná na Vila

O Atlético venceu o Paraná Clube por 1 a 0 na Vila Capanema na tarde deste domingo, na sétima rodada do Campeonato Paranaense 2010. Com a vitória, o Furacão se consolidou na vice-liderança da competição, com 14 pontos, e confirmou a hegemonia na casa do rival – desde a reinauguração da Vila, em 2006, o Atlético não perdeu lá para o Paraná.

O jogo começou equilibrado. Nenhum dos dois times partiu para cima, adotando uma certa cautela talvez em função do forte calor de Curitiba. Aos 4 minutos, o Paraná teve uma boa chance em avançada pela esquerda de Guaru, mas Neto fez duas boas defesas. O Atlético respondeu aos 18, quando Netinho arrematou de fora da área e Juninho espalmou para escanteio.

O primeiro gol saiu aos 23 minutos. Chico, substituto de Alex Sandro, cruzou da esquerda e Bruno Mineiro não precisou nem saltar para cabecear. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro paranista.

Logo depois, o árbitro Adriano Milczvski parou o jogo, seguindo determinação prévia da FPF, para que os atletas pudessem se hidratar. A interrupção parece não ter sido suficiente para os jogadores esfriarem a cabeça. No retorno, houve faltas duras de ambos os lados. Valencia chegou a ser advertido com um cartão amarelo.

O ritmo do jogo diminuiu na metade final do primeiro tempo. O Paraná só ameaçou aos 48 minutos, em uma cobrança de falta de Marcelo Toscano, para fora.

Expulsão, pênalti perdido e teste para a defesa

O segundo tempo serviu de teste para a defesa atleticana. Ficou clara a orientação para que a equipe adotasse uma postura mais cautelosa, aguardando o Paraná vir para cima para buscar os contra-ataques. Mas as chances de gol foram muito poucas.

As únicas jogadas ofensivas foram nos minutos iniciais da etapa final. Aos 8, o atacante Marcelo fez uma linda jogada. Ele driblou o zagueiro Diego Correia, que ficou caído, entrou na área, mas bateu em cima do goleiro Juninho, perdendo a chance de marcar um golaço. Dois minutos depois, Alan Bahia tabelou com Netinho, recebeu de Bruno Mineiro e bateu no canto, mas o goleiro paranista fez firme defesa.

O Paraná respondeu aos 20 minutos. Guaru chutou da intermediária, a bola desviou em Gerônimo e obrigou Neto a fazer uma grande defesa. A parada técnica ocorreu aos 23 minutos, permitindo aos jogadores um descanso e aos técnicos uma nova orientação aos times.

O atacante paranista Marcelo Toscano já havia tentado cavar dois pênaltis – um aos 31 minutos do primeiro tempo e outros aos 14 do segundo. Aos 28, ele finalmente conseguiu. Em um cruzamento da esquerda, ele se enroscou com Manoel e convenceu o árbitro a marcar a penalidade máxima. O zagueiro recebeu o cartão amarelo, e revoltou o time atleticano. Por reclamar, Valencia foi expulso. Na cobrança do pênalti, Toscano deu uma paradinha, Neto não caiu e a bola acabou indo na trave.

Com um a menos, o Atlético se retrancou e viveu os primeiros momentos de dificuldade no jogo. Mas a pressão desordenada do Paraná consagrou o sistema de marcação do Atlético. Antonio Lopes fez a primeira alteração aos 35, com a entrada do lateral-direita Raul no lugar do atacante Marcelo. Logo depois, Serna substituiu Bruno Mineiro. Aos 48, Vanegas entrou no lugar de Netinho, mas só para parar o jogo.

O término do jogo coincidiu com o início de uma forte chuva na Vila Capanema, fazendo com que a torcida atleticana tivesse de deixar o estádio às pressas, já que os lugares não têm cobertura.

%ficha=751%



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…