Futebol do Brasil e patrocínio
Como dizem: A gente morre e não vê tudo ainda. Pois é! Quem imaginaria que um dia o nosso Furacão iria jogar em Rondônia contra o Vilhena ou como também é conhecido Lobo do Cerrado?
Para a CBF é mais um campeonato nacional a ser cumprido, para os clubes é desgaste dos seus atletas que disputam os estaduais, pelo deslocamento distante entre os oponentes na Copa do Brasil.
Eu particularmente nem sabia que existia futebol em Rondônia, achava que fosse somente amador, do nível da nossa suburbana.
Mas existe! Só que acanhado perto dos padrões que estamos acostumados.
Jogar lá, contra o tal Lobo do Cerrado, vai ser como pegar um biscoito da sorte chinês e rezar para que seja boa a mensagem, pois está Copa do Brasil é uma caixinha de surpresas como foi o Corinthians de Alagoas. Espero que tenham aprendido a lição.
E como aqui é Brasil e tudo pode e deve acontecer. O correto como uma humilde sugestão, deste torcedor atleticano, seria disputar campeonatos dentro das regiões de origem dos clubes e depois os campeões e vice campeões de cada região fariam um torneio em Brasília DF, com o nome de Copa do Brasil para chegar ao campeão de fato.
Assim seria mais racional e menos desgastantes para todos. Pois os deslocamentos iniciais seriam dentro da região onde se situa o Estado de origem do clube e o torneiro seria em um local pré-determinado para facilitar a todos e diminuir os custos.
Mas isso é uma ideia, uma utopia da minha cabeça, um sonho de torcedor para minimizar o desgaste do clube na parte financeira e material.
Agora sobre os patrocinadores. Eu espero que o nosso marketing esteja trabalhando seriamente de fato.
Pois quando a assunto é sobre o patrocinador principal que terá os seu nome estampado na camisa e na fachada do estádio, vem logo a celebre resposta: Estamos negociando.
Pois hoje o que vemos é um DM cheio de jogadores em fim de carreira se tratando e dando os últimos suspiros na carreira e um Departamento de mídia parado, inoperante e de custo caro. Pois antes não tínhamos um bom time no tempo do MCP, mas tínhamos um marketing de dar inveja na Rede Globo e hoje não temos nem futebol e nem um marketing forte.
Como já mencionou um outro torcedor rubro-negro, Paulo Baier é um bom jogador, e não estrela. E comparando as nossas condições favoráveis nos aspectos de cidade, sede da Copa do Mundo 2014, sede da Seleção Brasileira para preparação da Copa de 2010 e outros fatores que nos favorecem.
Não é admissível que ainda não tenhamos conseguido o fabuloso patrocinador que nos trará, ou melhor, dará recursos. Mas para isso tem que ser como João Mendonça escreveu em sua coluna, ao comparar os dirigentes santistas com os nossos. Os nossos tem que ser mais audacioso e inteligente para o clube colher bons frutos.
Não adianta trazer colombianos, argentinos, uruguaios e outras preciosidades do continente. Pois o que vale é a expressão que jogador tem mundialmente. E o exemplo dado pelo torcedor João Mendonça é válido, racional e oportuno.
O Santos repatriou Robinho. E garanto que não tinha caixa para isso. Mas ousaram e hoje colhem os bons frutos, como o golaço que Robinho vez no São Paulo em cima do Rogério Ceni. Isso é craque e não bom jogador.
E assim o Santos colher os frutos financeiros em cima dos patrocinadores que brigam para ver o nosso de suas empresas na camisa santista.
O que já foi dito, eu apoio. Temos que ser inteligentes e ousados nas contratações. Pois local onde estamos e patrimônio que temos e as condições de ser sede de Copa.
Já era para ter fila na porta do CT ou do Clube de patrocinadores esperando para serem lembrados nas camisas e não como hoje.
Que os nossos dirigentes sejam ousados e inteligentes para ter um patrocinador de peso e um 2010 nos moldes dos anseios e desejos dos torcedores rubro-negros.
Nós já merecemos a medalha da torcida com a maior paciência do mundo. Pois três ou quatro anos só vendo o que já nos apresentaram, somente tendo um grande respeito e amor que clube para não chutar o pau da barraca como acontece em outros clubes.
Nos dêem este ano alegria e não dor de cabeça como em anos anteriores.