Espíritos
Pode parecer estranho ou até coincidência, mas já faz algum tempo que estou usando títulos digamos absurdos. Já foi o fantasma, metamorfose (quase mutante) e diferente o seja bem-vindos. O Atlético ontem ao jogar em Vilhena e enfrentando o time local, teve além da dificuldade do gramado, o mal tempo e deverás uma falta de competitividade, de oportunismo e objetivo. Ao ouvir a narração da rádio de Curitiba que esforçadamente tentava (e conseguiu a muito custo) transmitir a partida, pude reparar que os narradores comentavam que a um certo ponto Vilhena estava cansado, o time estava de ‘línguas de fora’.
Então, amigos, essa devia ser a hora que o nosso Rubro-Negro deveria insistir, partir ao ataque. Não o Atlético também parava, pois é… No final do jogo o delegado deu uma desculpa meio esfarrapada: ‘eles se multiplicaram’. Que triste ver uma situação dessa: o nosso time intimiduo-se!
Será que não está faltando ao Atlético, aos jogadores, a comissão técnica e diretoria um espírito de sabedoria, de coragem, de amor a camisa que está vestindo e ver que por trás dessa camisa estão vários, milhares de torcedores que estão com um grito trancado na garganta (se bem que podemos só falar) que fizemos bonito numa Copa do Brasil num Campeonato Brasileiro, que conquistamos um título, uma Libertadores ou uma Sul-Americana e até o quase apagado Campeonato Paranaense (óxala que sejamos bicampeões)? Será que novamente estaremos correndo atrás nas últimas horas de reforços extras e pontos para não ficar numa segundona? Gente, sinceramente, não quero ficar de cabelos arrepiados por causa de ‘fantasmas’ que podem assolar, mas quero estremecer de alegrias ao saber que o meu, o nosso amado Rubro-Negro Furacão conseguiu esforçadamente, trabalhou bonito e tivemos muito prazer de vê-los fazer conquistas superar. Esse é o espírito correto não se intimidar, abater, desanimar mas sim saber dar a volta por cima, correr, lutar e desfrutar de muita alegria. Que seja assim o Atlético.