Coadjuvante
Poucas vezes eu vi um time tão ruim como este do Eng. Beltrão. Qualquer time amador da capital encara e ganha daqueles pernas-de-pau mole, mole.
Pergunto-me se o Atlético não tinha a obrigação de meter uns 10 a zero naquele timeco para fazer valer a diferença de estatura e mostrar que aspira alguma coisa no futebol.
Não é ganhar de 3×0 do Eng. Beltrão que significa que ganhamos de lavada. De 6 a 10 a zero neles representaria uma goleada.
Mas o que vi foi um time jogando para trás. Observem o Chico, Germano, Alan Bahia, Wallyson e o Rhodolfo. É só bola recuada e para os lados. A bola fica rodando pela zaga e pelo meio como se ninguém soubesse o que fazer com ela. Poucas bolas enfiadas. Falta vontade de atacar. É melhor a segurança de não errar do que a ousadia de partir para cima e perder. Isto tem um nome – mediocridade.
Assisti ao jogo com duas expectativas ver como jogam Tartá e Serna . O esperto Tartá confirmou o que já tinha visto e o que esperava dele. Rápido e tem visão. Precisa aprimorar os passes. Vai dar alegrias este moleque, mas o Lopes precisa colocá-lo para jogar e ser titular.
Agora, meus amigos, o tal do Serna é brincadeira. Um novo Zulu mesclado com Brasão. Criticar por um jogo é injusto, mas o cara não tem intimidade com a bola. Ele pode jogar mal, todos têm seus dias, mas o toque na criança não da para disfarçar. Aquele chute pela lateral, como se zagueiro fosse, foi uma das coisas mais bisonhas que já vi no futebol.
Eu sempre critico as pratas da casa, pois só vejo nó cego. Mas pelo toque de bola o Guilherme Batata e o Heracles levam jeito. O Deivid é do grupo do Fransérgio, Raul, Renan, Patrick e outros, ou seja, não joga nada.
Para o sensacional Campeonato Paranaense este time pode avançar e até ganhar o título. Mas para Campeonato Brasileiro é caixão na certa.
Tenho esperança que retornando Paulo Baier, Alex Mineiro, Tartá como titular e mais uns dois volantes, um lateral e um zagueiro que prestem (porque não joga o Vanegas?) de para nos mantermos na Série A.
Título e Libertadores é para os outros. Este ano vai ser diferente de 2009. Os grandes – Cruzeiro, Santos, Corinthians, Inter, Grêmio, Flamengo, Palmeiras, São Paulo – estão se reforçando com bons jogadores e abrindo uma grande diferença com relação os do segundo grupo, como nós, os coadjuvantes.