Sempre fui contra justificar nossos erros com os erros dos outros.

O time do Atlético é fraco… isso é ponto pacífico.

Agora, vir nos meios de comunicação e jogar m… no ventilador, justificando seus erros com os erros dos outros, acho isso um absurdo.

Vamos por etapas.

O Petraglia foi, é e sempre será um marco na vida do Atlético. Temos absoluta certeza de que nada teríamos, que estaríamos jogando no velho Pinheirão ou na Baixada antiga, sem um CT-modelo para treinamentos, com uma mão na frente e outra atrás se não fosse a visão empresarial do ex-dirigente atleticano.

Ele não só investiu no patrimônio do Clube, como fez de nós campeões brasileiros, vice-campeões da Libertadores, um nome respeitado não só na mídia nacional como internacional, o Atlético na época do Petraglia sempre estava nas manchetes brasileiras, sempre tínhamos novidades e não vivíamos escondidos como “timinho”.

Não sou a favor, não sou contra. Tudo tem seu tempo.

Pode ser que a “era Petraglia” tenha passado, acabado, mas isso não dá o direito a nenhum atleticano de esquecer o que éramos, o que somos e o que talvez venhamos a ser. Se nova diretoria ficar apegando-se a picuinhas, ficar aliando-se a inimigos, tipo “Rádio Transamérica”, que sempre foram aliados do Coritiba e contra nossa nação, podem ter certeza que não só a “era Petraglia” vai ter acabado, como o nosso próprio Furacão.

No que a gestão anterior errou, aprendam com os erros dela. No que ela acertou, aprendam com o seu acerto.

A maior arma do Petraglia não era ficar unindo-se a essa cambada de jornalistas hipócritas, não era ficar fofocando como dona Maroca pelos cantos. Era agir. Ele levantou a Arena, nosso maior orgulho, e nos deu muitas alegrias. Jamais devemos esquecer disso.

A “era Malucelli” quer ter sucesso? Não precisa unir-se ao Petraglia, não precisa unir-se a essa imprensa esportiva “marrom”, que apesar de viver do sucesso do futebol, dá impressão que torce para seu insucesso, ela tem apenas que seguir em frente, aproveitando tudo de bom que o passado nos deu, e deixando de lado aquilo que não fez e não faz bem para o nosso Atlético.

Estamos virando um monte de fofoqueiros, jogando pedras pra todos os lados. Isso lembra muito bem a política suja em que vive nosso País: “não fui eu, não vi, não sei, não escutei, não estava lá, não é minha culpa”.

Gente, vamos dar nome aos bois, honras a quem merece e se tivermos que lavar a nossa roupa suja que não seja diante deste bando de urubus da imprensa paranaense, que quer ver o Atlético no fundo do poço.

Sigam em frente, tenham sucesso, pois isso é tudo o que nós, torcedores, mais queremos. E contem conosco, mas não esqueçam do passado, porque um povo sem memória é um pobre pobre. Ele pode ter errado, mas ele nos deu um estádio, nos deu um CT-modelo, nos deu títulos e resgatou o orgulho de sermos ATLETICANOS.