Eduardo Betinardi

A demissão de Antônio Lopes e a efetivação do jovem treinador Leandro Niehues surpreendeu a torcida atleticana na noite de ontem. Mas se a troca de comando técnico repetir uma história escrita em 2002, os rubro-negros terão motivos de sobra para comemorar no final do Campeonato Paranaense.

Com a base da equipe formada pelos campeões brasileiros de 2001, o Furacão iniciou o Paranaense de 2002 com o ídolo Geninho no comando da equipe, mas a desastrosa campanha na Copa Libertadores da América daquele ano e uma derrota no clássico Atletiba foram o suficiente para que a diretoria atleticana resolvesse trocar de treinador, efetivando o preparador físico Riva Carli para o cargo de técnico.

Contando com o novo comando a partir da última rodada da primeira fase, o Atlético de Riva Carli superou o Iraty nas semifinais e sagrou-se campeão, com uma grande ajuda do atacante Kléber Pereira, encarando o Paraná Clube em dois duelos decisivos. Após o título paranaense, Riva não resistiu aos péssimos resultados na “extinta” Copa dos Campeões, disputada no Nordeste, e foi substituído pelo treinador Valdir Espinosa.