Sinceramente
Há cerca de 4 anos, eu dava como certo o crescimento do Atlético a nível nacional e internacional. Hoje me sobram dúvidas.
Não sou petraglista, mallucelista, ou sigo qualquer segmento político dentro do clube. Sou um simples atleticano que mora no norte do Paraná.
Há quatro anos, acreditava que iríamos ter um patrocínio digno do nosso crescimento, continuaríamos nos destacando no cenário nacional positivamente. Pois é. Mas isso foi há quatro anos.
Não temos patrocínio, nosso time é fraco (luta bravamente para conseguir resultados positivos para com equipes sem expressão do interior do nosso Estado) e para completar voltamos a rivalizar, como quem estava com saudade, com Coritiba. Sim, o Coritiba mesmo. Esse time que está na segunda divisão do Nacional.
Estou cansado dos mesmos discursos. Das mesmas desculpas. Tudo se repete no mundo da bola, entretanto, quando se fala nos últimos 4 anos do Atlético, tudo se repete de uma forma assustadoramente igual.
Utiliza-se de eufemismos, nos dão falsas esperanças, reclamam do mercado, praguejam contra a arbitragem, entretanto, nada de novo debaixo do Sol. Nada de novo no CT do Caju também.
O Paranaense é o mínimo. O mínimo do mínimo. Se não ganharmos do Coritiba, ganharemos de quem? E lá vem o Brasileiro e, não tenham dúvidas, o discurso será o mesmo quando as vitórias não começarem a aparecer: A base era boa, mas infelizmente alguns atletas se machucaram, não obtivemos o êxito desejado etc. Estou farto. Mas não se trata daquela inquietação de antes, daquele fervor, daquela raiva que me fazia praguejar contra todos.
Estou ficando conformado. Acostumado com os desempenhos medíocres do Atlético. Como bom torcedor, tento me agarrar no que possuo: Paulo Baier resolverá o problema, Claiton voltará bem e Alex Mineiro resolverá os problemas do ataque.
Eu vejo o futuro repetir o passado.
Não sei mais no que me agarrar. Sinceramente.