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24 mar 2010 - 12h53

[Promoção 86 anos do Atlético] ‘No mirante da Alma’

Ou ainda: ‘Um amor que a vida me trouxe e eu pude viver’.

‘Dos ventos que vêm de lá
Nesta humana condição de ser
Querer galgar outros planos
Até poder traduzir em palavras o que há por dentro
Sob plena natureza um tanto emocional
Faz-se ingrato desafio, vã tentativa em acompanhar a força
Pois diante da realização
Toda vez que as cores adentram o espaço
Seguidas do som das vozes ao redor, identidade singular
Ecoam no anteparo do peito ostentado
Despertando o silêncio toráxico arterial
Por também virem do mesmo lugar
Então a razão permite-me o equilíbrio
Acalento nas pálpebras as lágrimas que não caem
É o rio interior desaguando na foz dos meus olhos
Cuja nascente atrial incita ao movimento contínuo
Criando arte na paisagem de minha existência
Banha minh’alma de direção
Que as pedras todas ficam para trás
Sentimento uno, jamais pérfido
Dá-me fundamento também como homem
Porque eu quis assim enlouquecer
Aproveitei a chance por respeito congênito
E toda vez que me alucina a idéia
Invento o punhal de prata cuja lâmina de aço
Divulsiona suavemente a jugular dos meus desejos
Jorrando o rubro sangue forte sobre o gélido teclado negro
Mesmo assim eu regozijo
Reconhecendo a insignificância das frases minhas
Perante aquele todo manifesto de amor maior
E todo aquele que ousar a ele se sobrepor
Perder-se-á no pó das estradas vicinais das reticências,
As quais levam tropegamente a lugar nenhum
Distante delas, mas bem perto de mim
Caminho leve sobre o chão da consciência
Por dias melhores sob o céu do verídico sentimento
Guiando-me justamente por aquelas cores, na estrada onde,
Abrigar-me-ei noite e dia com o manto virtuoso, o alimento
Protegendo-me das mentiras nacionais, das pedras ou da chuva
E assim seguir em frente
Até o próximo momento
Sem necessitar da fé, posto que há conhecimento
Novo encontro da forma com seu objeto
Ou seja,
Eu e o sentido da vida…
Até que, sem medo
Quando o sol não mais vier até mim
Haja tanta ou mais alegria
Pois aquele furacão, eternamente estará”.



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