25 mar 2010 - 1h25

“Paulo Baier é um gênio”, diz Lio Evaristo

O técnico Lio Evaristo, do Corinthians-PR, que comandou por vários anos o time júnior do Atlético e depois se tornou auxiliar técnico do profissional, comentou sobre a partida contra o Furacão na noite de ontem, quando seu time perdeu pelo placar de 4 a 1. Além de comentar sobre as falhas de sua equipe, que agora se prepara para enfrentar o Coritiba na próxima rodada, o treinador não poupou elogios à atuação do meia Paulo Baier, que ditou o ritmo da goleada atleticana e decretou o placar a favor do Furacão.

“O cara é um gênio. No futebol paranaense estamos precisando de gente assim como ele. É um jogador que já tem seus 36 anos, já está feito na vida e tem uma situação financeira equilibrada, mas ele está aqui, querendo e se dedicando. É um jogador que sempre desequilibra, sabe se posicionar e, se a bola sobra para ele, ele define. Na bola parada nem se fala, então foi uma grande contratação que o Atlético fez. Ele não pode parar de jogar porque tem muita qualidade e competência”, elogiou Lio.

O Blog da Baixada também rasgou elogios ao capitão atleticano. Confira abaixo o texto inicial sobre a goleada sobre o Corinthians-PR:

“Ele tem 36 anos, mas parece um garoto. Racionalmente perfeito, comanda o time ocupando todos os espaços do campo. Passeia pelo gramado com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Chamam-no de maestro, mas poderia ser rei. Ponham Paulo Baier em qualquer rancho e sua majestade há de ofuscar toda a corte. Elegante, sempre de cabeça erguida, domina a bola como se fosse uma extensão de seu corpo. Passa pelos adversários como se os ignorasse. Um nobre em meio a plebeus piolhentos. Mesmo voltando de uma contusão que o afastou dos gramados por quase dois meses, meus amigos, Paulo Baier foi novamente o dono da bola. O nome do jogo. O cara que faz valer a pena encarar a chuvarada para ir ao estádio das dez à meia-noite. Marcou apenas um gol, dos quatro que o Atlético enfiou no clone do Corinthians. Mas, se é exagero dizer que ganhou a partida sozinho, registre-se que ele foi o protagonista da goleada. No primeiro tempo, parece que jogou sozinho. O maestro contra a rapa. Aliás, foi ele quem cobrou o escanteio na cabeça de Rhodolfo, que abriu o placar e comemorou com seu estrambólico rodopio”.



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