Olho vivo, Dr. Moro
Ainda estarrecido pelo comportamento de Danilo ofendendo de forma criminosa e asquerosa ao Manoel, fico pasmo ao ver a articulação da cronica paulista em pretender transferir a culpa ao ofendido.
Inicialmente dirigentes do Palmeiras procuraram negar a agressão racista pretendendo rotular como uma invensão de Manoel. Ao saber que havia áudio de uma emissora de TV comprovando a injúria agora procuram justificar o comportamento de Danilo como se fosse um revide a uma pseudo-cabeçada, que nada mais foi que um mero contacto de ‘tête a tête’ que se constata de forma frequente em embates esportivos.
Outra alegação foi que Manoel havia pisado sem bola seu ofensor. Ora, o lance foi nos minutos finais da partida, caracterizando-se como um leve ato de hostilidade que sequer foi acusado por Danilo. Assisti o jogo pelo Sportv, onde o lance foi repetido duas vezes sem que os jornalistas que cobriam o jogo pudessem assegurar ter havido agressão. Requisite-se o teipe onde também se constatará que Danilo imediatamente se levanta sem nada reclamar, após já ter alcançado o seu objetivo de ver Paulo Baier expulso.
A prevalecer a versão que se pretende incutir na opinião pública, vamos chegar ao absurdo de ver Manoel suspenso por até 24 jogos enquanto Danilo poderia pegar apenas 22, pelo enquadramento das infrações no CBDF. Ressalto que esta hipótese já está estampada no portal G1 de hoje.
Apesar de estarmos otimamente assistidos jurídicamente na Justiça Desportiva pelo competente Dr. Moro, é bom que se abram, muito bem, os olhos para que não se perpetue um preconceito ainda maior contra o nosso grande Manoel, imputando-lhe qualquer punição.
Importante se destacar que pela dimensão da agressão por ele sofrida, qualquer reação seria legítima face a desrespeitosa e grosseira ofensa.