Lendo o texto com o titulo ”Volta, Petraglia” fiquei pensando : O que voltaria junto com ele? Então vejamos:

Voltariam Givanildo, Casemiro Mior, presidentes dizendo que a torcida é uma falácia e que dá nojo? Voltariam os portões fechados às faixas e baterias, e as exigências mais variadas para tudo e para todos.

Imprensa e torcedores escutariam de novo ‘ enquanto eu estiver aqui as coisas serão assim”. E estaria novamente fechada a cortina de ferro.

Mas o que dirão os idiotas da objetividade? (parafraseando Nelson Rodrigues): ”Contruimos patrimônio, Arena, CT e revelamos jogadores, seleção, fomos vice da Libertadores, um Brasileiro em 2001 e mais um vice em 2004, você está esquecendo disso?

NÃO, não estou. Apenas acredito que o Atlético nunca deixará de existir, pois é fruto de uma paixão inexplicável. Tudo o que foi contruído é fruto desta paixão, é algo que transcende o entendimento, nada do que vemos Arena, CT, títulos e tudo mais, nunca foi feito por uma pessoa só. Ninguém pode dizer ”Atlético et l”.

Mais uma vez digo que o Atlético nunca deixou de existir em tempos piores, e sempre foi razão maior de sua apaixonada torcida, não será agora que por resultados muito distantes de nossas expectativas ficaríamos nas mãos de alguém. Ninguém é insubstituível.

Dizer volta esse, volta aquele, por mais que tenham feito, nunca será a essência do ATLÉTICO DE SUA GENTE, sejam estes nobres ou plebeus.

A nação do Atçético tem a capacidade de andar pelos caminhos da democracia, e não nas costas de um só.

VOLTA, NÃO!