22 abr 2010 - 0h20

“Fomos castigados”, lamenta Leandro Niehues

Depois de ver a equipe do Atlético empatar em casa com o Palmeiras, o técnico Leandro Niehues comentou sobre a desclassificação na Copa do Brasil, a qual considerou injusta. Para o treinador, a expulsão do zagueiro Bruno Costa logo no início do primeiro tempo prejudicou todo o planejamento da partida. Além disso, o técnico atleticano lamentou a desatenção no final da partida, já que o placar de 1 a 0 levaria a decisão da vaga para os pênaltis.

“O que podemos tirar como lição é saber que você precisa lutar até o último momento. No final do jogo, um carrinho a mais por exemplo, poderia ter evitado o gol de empate”, afirmou.

Acompanhe abaixo os comentários do treinador:

O JOGO
“Acabei de falar com o grupo, ali na nossa oração final, e até mesmo antes disso eu chamei o Bruno Costa, que estava triste no canto. Eu falei que ele vai ter que superar essa situação e, na conversa com o grupo falei que vamos ter que conviver com isso. A expulsão mudou tudo, mas temos que ver que poderia ser qualquer jogador. A expulsão mudou todos os nossos planos para esse jogo. No primeiro tempo procuramos manter os dois atacantes, tivemos duas chances claras e dominamos mesmo com um jogador a menos. Depois no segundo tempo sabíamos que iríamos sentir, por isso coloquei o Tartá para dar mais velocidade. Em seguida, o 0 a 0 não servia, então coloquei mais dois atacantes, mas tendo um de referência e dois pelos lados e mesmo assim tínhamos que fazer a volta. Evidente que o Palmeiras melhorou, se posicionou melhor e criou chances, puxamos alguns contra-ataques, erramos muito, mas mesmo assim conseguimos o gol. Fomos castigados ao levar um gol no final. É muito duro digerir esse golpe”.

DERROTA
“É um sentimento de tristeza muito grande, não tem como ser diferente. É uma tristeza que está doendo agora, mas até falei para o grupo, é melhor ter essa tristeza de ser se entregado, nos defendemos e buscamos. Quando tivemos a posse de bola tentamos jogar mesmo com um a menos. O sentimento de dor é difícil de explicar, mas tivemos entrega. É evidente que a torcida está triste, mas penso que amanhã a hora que acordar, embora a cabeça ainda esteja doendo, vai ver que a equipe lutou. Por tudo isso eu considero que o placar foi injusto. Merecíamos ao menos ir para os pênaltis. Ser desclassificado e perder para o Coritiba são duas situações distintas, mas hoje (ontem) vocês viram uma equipe disposta a buscar a classificação. Em nenhum momento os jogadores desistiram do jogo. Se você tem 11 contra 11 o tempo todo você teria um jogo de melhor qualidade. O que podemos tirar como lição é saber que você precisa lutar até o último momento. No final do jogo, um carrinho a mais por exemplo, poderia ter evitado o gol de empate”.

REFORÇOS
“Desde o começo do ano, até quando eu estava na função de auxiliar, nós já estávamos observando os jogadores, assim como a diretoria também. É evidente que estamos procurando alguns atletas para posições específicas, não é segredo para ninguém mas uma situação interna. A estreia contra o Corinthians é outro jogo, não podemos nos retrair quando levamos uma pancada. Tem que levantar e eu acho que esse grupo tem mostrado muita fibra”.



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