Furacão guerreiro!
Ontem, quando ouvi o comentarista da RPC dizer que o técnico do Atlético pediu para o time ‘segura que só faltam 4 minutos’, eu já imaginei o que iria acontecer. Foi difícil sentir a torcida quieta após o gol do Palmeiras nos minutos finais, após ter entregado a faixa de campeão estadual ao nosso maior rival local, o terceiro resultado ruim consecutivo estava acontecendo. Mas e daí? Cada vez que o Atlético recuou jogo para segurar resultado deixou de ser o Furacão para ser um time qualquer. Nosso time sempre foi temido na Arena, porque nossa torcida entra em campo apoiando até quando estamos perdendo o jogo, pois os jogadores são nossos soldados defendendo nossa pátria, nosso território que está sendo ameaçado por invasores, numa batalha que só deve acabar após o apito final do juiz. Na Baixada, o Furacão é sempre favorito, independente de quem está no outro lado, aqui temos que lutar até o último segundo, pois a melhor defesa é o ataque. Se o time ficar postado mais à frente, segura o adversário próximo ao seu gol e não do nosso, tudo o que acontecer pode ser positivo para nós, como tocar bola com maior segurança, uma falta próxima da área, um pênalti ou até um gol. O máximo de perigo que vamos ter é um contra-ataque, mas que pode ser neutralizado se já tivermos um esquema preparado. Agora se recuamos, trazemos todo o ataque do inimigo para nosso quintal, tudo o que podemos fazer é dar chutões, nos acovardando e esperando o pior. Tenho certeza que o torcedor vai sempre querer ver o Furacão varrendo os invasores que pisarem em nosso solo sagrado. Se quisermos ser um time grande, não basta termos estrutura, temos que encarar nossos oponentes como homens comuns, que tem cores e emblemas diferentes no uniforme, mas que nunca poderão ter mais raça que nossos guerreiros dentro de nossas muralhas, vamos pra cima deles, sempre, como um verdadeiro Furacão.